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Explore o Realismo brasileiro com Machado de Assis: sua visão única da complexidade humana e relevância atemporal. Confira!

Explore o Realismo brasileiro com Machado de Assis: sua visão única da complexidade humana e relevância atemporal. Confira!

Olá amigos do SHD: Seja Hoje Diferente, hoje para vocês eu trouxe um tema que me fascina desde os tempos de escola: o Realismo brasileiro e, mais especificamente, a genialidade de Machado de Assis. Quando penso em literatura que realmente mexe com a gente, que nos faz olhar no espelho e questionar quem somos, é impossível não lembrar dele. O Realismo, esse movimento que surgiu lá no século XIX, não era só sobre contar histórias bonitinhas ou romantizar a vida. Não, eu vejo ele como um soco no estômago, um convite pra encarar a realidade nua e crua, com todas as suas contradições, hipocrisias e, principalmente, a complexidade da alma humana. E Machado, ah, ele foi o mestre nisso! Ele pegava o cotidiano, as relações entre as pessoas, e transformava tudo em algo tão profundo que até hoje eu me pego refletindo sobre o que ele quis dizer com cada linha.

Quando eu era mais novo, lá nos anos 90, lembro de pegar "Dom Casmurro" na biblioteca da escola, meio por obrigação, confesso. Mas aí veio a surpresa: Bentinho e Capitu não eram só personagens de uma história antiga. Eles eram eu, eram meus amigos, eram as dúvidas e ciúmes que eu já senti na vida. O Realismo de Machado tem essa magia — ele não te dá respostas prontas, ele te provoca. Por exemplo, uma pergunta que sempre me ronda: "Capitu traiu Bentinho ou foi tudo coisa da cabeça dele?" Eu acho que Machado deixou isso aberto de propósito. A resposta não está no livro, está em mim, em você, no jeito que a gente interpreta o mundo. Ele sabia que a gente é feito de incertezas, e isso é o que torna seus textos tão vivos, mesmo mais de um século depois.

Falando nisso, vocês já pararam pra pensar por que o Realismo ainda importa tanto hoje? Eu vejo ele como um espelho da nossa sociedade atual. Vivemos num mundo de aparências, redes sociais cheias de filtros, e Machado já apontava isso no século XIX, só que com outras palavras. Em "Memórias Póstumas de Brás Cubas", por exemplo, ele usa o humor ácido pra mostrar como a gente se engana, como a vaidade e o egoísmo guiam tantas escolhas. Eu já me peguei rindo alto com as reflexões do defunto Brás Cubas, mas logo depois vem aquele aperto no peito, porque é verdade demais. E uma curiosidade fascinante: vocês sabiam que Machado era mulato, filho de um pintor de paredes e uma lavadeira, e mesmo assim se tornou um dos maiores escritores do Brasil? Num país cheio de desigualdades, ele usou a inteligência pra vencer barreiras, e isso me inspira a acreditar que a gente também pode transformar nossas limitações em força.

Outra coisa que eu adoro no Realismo brasileiro é como ele conecta com a ciência da época. No século XIX, o positivismo e as ideias de Darwin tavam bombando, e os escritores realistas, como Machado, traziam isso pras histórias. Em "O Alienista", ele brinca com a loucura e a sanidade, questionando o que é normal. Eu me pergunto: "Quem decide o que é loucura?" Pra mim, Machado responde que ninguém tem esse poder absoluto — é tudo relativo, depende de quem tá olhando. E isso me faz pensar no mundo de hoje, com tantas polarizações e julgamentos. Será que a gente não tá precisando de um pouco mais dessa visão machadiana, que enxerga além do preto e branco?

Culturalmente, Machado também é um gigante. Ele influenciou o cinema — já viram a adaptação de "Dom Casmurro" de 2003? —, a literatura moderna e até o jeito que a gente discute relações humanas. Nos anos 80 e 90, quando eu cresci, ele ainda era leitura obrigatória, mas também um símbolo de resistência intelectual num Brasil que tava se redescobrindo depois da ditadura. E olhando pro futuro, eu imagino que suas obras vão continuar inspirando. Quem sabe, daqui a 50 anos, teremos inteligências artificiais analisando a complexidade humana com base nos textos dele? Seria uma revolução fascinante, misturando tecnologia e literatura pra entender melhor quem a gente é.

Pra trazer isso pro dia a dia, eu sugiro uma tarefa simples: pega um livro do Machado — pode ser "Quincas Borba", com aquele cachorro filósofo que me arrancou risos — e lê um capítulo por semana. Enquanto lê, anota o que te fez pensar, o que te incomodou. Eu faço isso às vezes, e é impressionante como ele me ajuda a enxergar meus próprios defeitos e qualidades. Outra ideia é observar as pessoas ao seu redor como Machado fazia: quais máscaras elas usam? O que elas escondem? Isso é quase um exercício de sustentabilidade emocional, porque nos ajuda a viver com mais consciência e empatia num mundo que às vezes parece tão descartável.

E já que falamos de impacto, eu não posso deixar de citar uma frase dele que me marca: "A vida não é mais que um tecido de ilusões." Isso resume o Realismo pra mim — a gente vive entre verdades e mentiras que criamos pra sobreviver. Num mundo globalizado, com culturas se misturando, essa ideia ecoa desde o Brasil até o Japão, onde o Realismo também teve seus ecos. É universal, porque a complexidade humana não tem fronteira. Então, amigos, eu vejo Machado como um guia pra navegar por esses tempos caóticos. Ele me ensina a rir das minhas falhas, a duvidar das certezas e a buscar um sentido maior no caos da vida.

Pra fechar, eu acredito que explorar o Realismo brasileiro e mergulhar nas páginas de Machado de Assis é mais do que um exercício literário — é uma forma de se conhecer melhor e de encontrar equilíbrio num mundo que não para de girar. A cada livro dele que eu leio, sinto que cresço um pouco mais como pessoa, entendendo que a vida é um jogo de sombras e luzes, e que cabe a mim decidir como jogar. 

Sucesso, saúde, proteção e paz! 

Alessandro Turci
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