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Descubra como tradições antigas acendem o fogo da vida hoje, guiando você a reflexões profundas e um propósito renovado em um mundo moderno.

Descubra como tradições antigas acendem o fogo da vida hoje, guiando você a reflexões profundas e um propósito renovado em um mundo moderno.

Olá, amigo leitor! Imagine comigo: o crepitar de uma fogueira sob um céu estrelado, o calor dançando em suas mãos enquanto o vento sussurra histórias que atravessaram séculos. Eu já senti isso, não só em sonhos ou memórias distantes, mas em momentos que parecem pulsar com algo maior, algo que nos conecta ao passado e ao agora. Hoje, quero te levar por uma jornada sobre o fogo da vida – não aquele que queima madeira, mas o que arde dentro de nós, aquecendo nossos passos num mundo que, às vezes, parece frio demais. Por que isso importa? Porque, em meio ao caos dos dias corridos, das telas brilhantes e das vozes que não calam, há um chamado silencioso te convidando a reacender o que é essencial. Vamos juntos?

Eu me lembro de uma noite nos anos 90, o som abafado de um walkman tocando "Engenheiros do Hawaii" enquanto eu, adolescente, olhava o teto do meu quarto em São Paulo, sonhando com algo que nem sabia nomear. Era um tempo de fitas cassete, de conversas longas sem WhatsApp, mas também de uma busca que não explicava. Anos depois, já nos 2000, vi o mundo mudar com a internet, os primeiros blogs, o barulho das lan houses. Mas, sabe, mesmo com tudo isso, eu sentia que faltava algo – uma chama que não vinha de fora, mas de dentro. Foi quando comecei a olhar para trás, não com nostalgia barata, mas com curiosidade: o que os antigos sabiam que nós esquecemos?

Pense numa fogueira de verdade. Ela não começa com labaredas altas – começa com uma faísca, um graveto seco, um sopro paciente. Já parou para imaginar como nossos avós, ou os povos de milênios atrás, faziam para manter o fogo vivo? Não era só técnica, era intenção. Eles dançavam ao redor das chamas, contavam histórias, faziam oferendas. Era mais que sobrevivência – era um jeito de se conectar, de entender o mundo e a si mesmos. Eu vejo isso como um espelho: às vezes, a gente corre tanto atrás do próximo grande plano que esquece de parar, respirar e cuidar da faísca que já temos. E se, hoje, a gente pudesse trazer um pedaço disso de volta?

Certa vez, caminhando por uma trilha no interior, senti o cheiro de terra molhada e ouvi o estalar de galhos sob meus pés. O sol estava baixo, pintando tudo de laranja, e por um instante me peguei pensando em como seria viver sem relógio, sem prazos, guiado só pelo ritmo da luz e da sombra. Não é sobre romantizar o passado – eu gosto do meu Wi-Fi e do café expresso, acredite! –, mas sobre reconhecer que havia uma sabedoria ali, uma simplicidade que carregava força. Naquela tarde, sentei numa pedra e deixei o silêncio falar. Foi como se o fogo da vida, aquele que não vejo mas sinto, me dissesse: "Ei, você já tem tudo o que precisa pra começar."

Agora, deixa eu te contar uma história que não sai da minha cabeça. Era 1986, eu tinha 10 anos, e minha avó adotiva me levou pra uma festa junina em Peruíbe litoral. O céu estava limpo, o cheiro de milho assado misturado com fumaça da fogueira enchia o ar. Ela me pegou pela mão e me ensinou a pular a fogueira – não as chamas altas, claro, mas as brasas que ainda brilhavam. "É pra espantar o medo", ela disse, com aquele sorriso que guardava mil segredos. Eu pulei, rindo, sentindo o calor nos pés, e algo mudou em mim. Não era só brincadeira – era um rito, um jeito de dizer ao universo que eu estava vivo, pronto pra enfrentar o que viesse. Décadas depois, ainda sinto aquele calor quando fecho os olhos.

Mas o fogo da vida não é só memória ou poesia – ele vive nas escolhas que fazemos. Já reparou como, nos filmes de ficção científica dos anos 80, tipo "Blade Runner" ou "De Volta para o Futuro", o futuro era sempre um misto de luzes neon e sombras escuras? Eles acertaram em parte: hoje temos tecnologia que parece mágica, mas também uma correria que apaga o que não cuidamos. E aí eu te pergunto: o que mantém sua chama acesa? Não é uma pergunta com resposta pronta. Talvez seja um café com um amigo, uma música que te leva pra 1995, ou o jeito que você sorri quando ninguém está olhando. O importante é não deixar apagar.

Eu já me perdi muitas vezes, confesso. Nos anos 2000, quando o mundo parecia girar mais rápido com cada e-mail novo, eu me vi preso em rotinas que não faziam sentido. Acordava, trabalhava, dormia – e cadê o fogo? Foi numa viagem ao litoral, vendo o mar bater nas pedras, que parei pra pensar: "Alessandro, o que você tá fazendo com o tempo que te deram?" Não tinha guru, não tinha manual. Só eu, o som das ondas e uma vontade de reacender o que estava adormecido. Comecei pequeno: escrevi num caderno o que me movia, o que me assustava, o que eu queria deixar pra trás. E, aos poucos, senti as brasas voltarem a crepitar.

Sabe o que é fascinante? O fogo não é só destruição – ele transforma. Os alquimistas da Idade Média sabiam disso, os povos do sertão sabem, até o pessoal que curte um churrasco no fim de semana intui. Ele queima o que não serve mais e abre espaço pro novo. Já pensou em queimar suas próprias dúvidas, como quem joga um papel velho na fogueira? Não é fácil, eu sei. Às vezes, a gente segura o que pesa por medo do vazio. Mas te garanto: do outro lado, tem luz. Eu já fiz isso – deixei ir uma mágoa antiga, uma ideia de quem eu "deveria" ser, e o alívio foi como um sopro que aviva as chamas.

E tem mais: o fogo da vida não vive sozinho. Ele precisa de ar, de movimento, de alguém pra cuidar dele. Nos anos 90, eu adorava reunir os amigos pra ver "Arquivo X" na TV, comendo pipoca e falando sobre aliens. Era simples, mas tinha calor humano. Hoje, com redes sociais e lives, a gente se conecta de um jeito diferente, mas o princípio é o mesmo: compartilhar faz a chama crescer. Quando eu conto essa história do labirinto dos medos ou da fogueira da minha avó, não é só pra lembrar – é pra passar adiante, pra te convidar a contar a sua. Qual foi a última vez que você dividiu um pedaço da sua luz com alguém?

Agora, deixa eu te levar pra um lugar mais profundo. Imagine um deserto à noite, o céu tão cheio de estrelas que parece um quadro de Van Gogh. Você está lá, sozinho, com uma fogueira pequena estalando à sua frente. O vento sopra, e de repente você ouve um som – um tambor distante, um canto que não explica. Não é medo, é reverência. Senti isso uma vez, num sonho que tive em 1994, e depois numa viagem ao interior em 2010. Era como se o fogo falasse, não com palavras, mas com presença. Ele me lembrou que a vida é um ciclo: nascemos, queimamos, viramos cinzas, e algo novo brota. O que você faria se ouvisse esse chamado?

Eu poderia ficar horas descrevendo o calor das brasas, o cheiro da madeira queimando, o jeito que a luz dança nas sombras. Mas o que importa é o que isso desperta em você. Já parou pra pensar que o fogo da vida não é só sobre o que você faz, mas sobre o que você sente enquanto faz? Nos anos 80, eu sonhava ser astronauta, inspirado por "Guerra nas Estrelas". Nos 90, queria ser escritor, com um caderno cheio de ideias tortas. Hoje, em 2025, entendo que o fogo não está no destino – está na caminhada. E você, onde sente sua chama mais forte?

Chegamos ao coração disso tudo, amigo. O fogo da vida é seu, mas ele não brilha sozinho. Ele pede cuidado, coragem, um sopro de vez em quando. Eu, Alessandro Turci, concluo a você, leitor, que reacender essa chama é o maior ato de autoconhecimento que você pode oferecer a si mesmo. Não é sobre ter todas as respostas, mas sobre fazer as perguntas certas – e agir com base nelas. Quer um caminho prático? Pegue um papel agora, escreva três coisas que te acendem: um sonho antigo, uma pessoa que te inspira, um momento que te fez sorrir. Depois, escreva uma coisa que te apaga – e risque ela com força. Olhe pra esse papel todo dia, como quem atiça uma fogueira. Aos poucos, você vai ver as chamas subirem.

Esse processo não é mágica, é escolha. É olhar pra dentro, reconhecer o que pulsa, e dar espaço pra isso crescer. O autoconhecimento não é um luxo – é a base pra você se levantar mais forte, seja no trabalho, nas relações ou naquela ideia que você guarda na gaveta. Quando você cuida do seu fogo, ele ilumina não só o seu caminho, mas o de quem está por perto. E o mundo, acredite, precisa de mais luz.

Se você, como eu, acredita que a vida é uma troca de energia, te faço um convite: se não puder me pagar um café na vida real, me pague um virtual. Um gesto simples, como um "ko-fi", ajuda a manter o blog vivo, me incentiva a escrever mais e é uma forma de você dizer "ei, eu recebi algo aqui". É o dar e o receber em ação – quando a gente compartilha o que tem de bom, o universo devolve em dobro. E por falar nisso, se esse texto acendeu algo em você, passa ele adiante nas redes sociais. Dividir a chama é o que faz ela crescer, e eu sei que você entende o poder disso.

Pra fechar, amigo, te deixo com uma reflexão: o fogo da vida não espera o momento perfeito – ele começa com a faísca que você já tem. Então, acenda sua chama, cuide dela, e que ela te guie aonde você nem imagina. "Queime o velho, ilumine o novo, e dance na luz que você cria." Desejo a você, com toda a força do que acredito, sucesso, saúde, proteção e paz. Que assim seja!

Alessandro Turci

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