Descubra como lidar com a exclusão, proteger sua energia e abrir espaço para novas conexões. Reflexões para uma vida mais leve e autêntica!
Olá, tudo bem? Recentemente, enquanto conversava com um dos membros do nosso querido grupo "Laboratório do SHD: Seja Hoje Diferente", ouvi algo que me fez parar e refletir profundamente. Essa pessoa, com um tom carregado de tristeza, me contou como estava chateada por se sentir deixada de lado. Sabe aquele vazio que aperta o peito quando percebemos que alguém que já foi próximo simplesmente nos exclui? Ela me disse que essas pessoas ainda curtem suas postagens nas redes sociais, mas o contato de verdade evaporou. Pior ainda: quando se reúnem, chamam amigos em comum, e ela só fica sabendo depois, seja por um comentário solto ou por um storie que aparece sem aviso. "Por que não me chamaram?", ela se perguntou, e eu senti o peso dessa dúvida ecoando em mim também. Já passei por isso, e aposto que você, em algum momento, também já sentiu esse gostinho amargo de ser esquecido. Mas hoje, quero te convidar a olhar para essa situação comigo, de mãos dadas, como quem explora um mapa antigo em busca de um tesouro escondido. Vamos transformar essa dor em algo maior?
Quando ouvi esse desabafo, a primeira coisa que me veio à mente foi: "Será que essas pessoas sabem o poder que têm sobre ela?". Às vezes, sem nem perceber, deixamos que os outros descubram nossas fraquezas emocionais, como se entregássemos um manual de instruções sobre como nos ferir. Talvez você já tenha vivido algo assim: alguém que te conhece bem o suficiente pra apertar exatamente onde dói. No caso dela, o fato de se sentir excluída parecia ser um gatilho, e essas pessoas – consciente ou não – estavam usando isso contra ela. Elas não só a deixavam de fora, mas faziam questão de que ela soubesse, como quem exibe um troféu de indiferença. Eu disse a ela: "Olha, há quem tente nos afetar emocionalmente porque já percebeu que isso te abala. E sabe o que é mais louco? Elas podem estar fazendo isso sem nem se dar conta". É como uma cena de Blade Runner, com Harrison Ford vagando por um mundo distópico onde as emoções humanas são manipuladas por forças invisíveis. Só que aqui, o replicante não é uma máquina – somos nós, tentando entender por que ainda nos importamos tanto.
Depois, fiz uma pergunta que talvez tenha soado inesperada: "Você reza o Pai Nosso?". Ela me olhou com curiosidade, e eu continuei: "Pensa nisso: ‘Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal’. Essas palavras têm um poder que vai além do religioso – elas falam sobre nossa própria força interior". Expliquei que esse "cair em tentação" pode ser exatamente o que ela estava vivendo: a vontade de continuar seguindo essas pessoas nas redes sociais, de ficar bisbilhotando os stories, de dar ouvidos a terceiros que vêm com fofocas disfarçadas de preocupação. É uma armadilha sutil, quase como Freddy Krueger em A Hora do Pesadelo, te puxando para um sonho onde você não tem controle. Já o "livra-nos do mal" é um pedido de libertação – não só das pessoas que nos desejam mal, mas também daquelas que, mesmo sem intenção, nos prendem em um ciclo de tristeza e autocomiseração. E se, em vez de sofrer com isso, a gente simplesmente dissesse "chega" e tomasse as rédeas da situação?
Enquanto conversávamos, me lembrei de um conselho que poderia ter saído direto de um filme do Stallone ou do Schwarzenegger – pense em Rambo ou O Exterminador do Futuro. Sabe aquele momento em que o herói percebe que não adianta ficar lamentando o passado? Ele pega suas armas (no nosso caso, a coragem) e segue em frente, sem olhar pra trás. Eu disse a ela: "Bloqueie essas pessoas das suas redes sociais. Silencie os status no WhatsApp se não puder cortar o contato de vez. Faça como no livro e filme Ligue o Foda-se – desligue o botão da preocupação com quem não te valoriza". Não é sobre ser frio ou indiferente, mas sobre proteger sua energia. Lembra daquelas tardes assistindo Cavaleiros do Zodíaco? Seiya nunca desistia, mas também sabia quando era hora de deixar os falsos aliados pra trás e buscar novos companheiros para a batalha. É isso que precisamos fazer: abrir espaço para quem realmente quer estar ao nosso lado.
Agora, deixa eu te contar uma coisa que aprendi com o tempo – e que talvez você já tenha sentido na pele também. Nos anos 80, eu era aquele garoto que ficava grudado na TV vendo Jaspion salvar o mundo com seu robô gigante, ou ouvindo Iron Maiden no walkman enquanto sonhava com um futuro cheio de possibilidades. Naquela época, amizades pareciam eternas, mas a vida me mostrou que nem sempre é assim. Pessoas vêm e vão, como capítulos de uma série tipo Arquivo X – umas trazem mistérios que nos fascinam, outras deixam mais perguntas do que respostas. E tá tudo bem. O que não tá certo é a gente se agarrar a quem já decidiu seguir outro caminho. Quando eu tinha uns 15 anos, um amigo que eu considerava irmão simplesmente parou de me chamar pras coisas. Depois, descobri que ele falava de mim pelas costas. Doeu? Claro. Mas foi libertador entender que eu não precisava da aprovação dele pra ser feliz.
Essa ideia de se libertar do que nos pesa também me remete aos anos 90, quando Neon Genesis Evangelion me fez pensar sobre o quanto carregamos as expectativas dos outros dentro de nós. Shinji, o protagonista, vivia tentando provar seu valor pra um pai que nunca o enxergava de verdade. Quantas vezes a gente faz o mesmo com amigos ou colegas que, no fundo, não nos veem como prioridade? E aí, no início dos 2000, veio Big Bang: A Teoria, com Sheldon e sua lógica peculiar me ensinando que, às vezes, a melhor forma de lidar com o caos é simplesmente aceitar que nem todo mundo vai te entender – e seguir em frente com quem te abraça como você é.
Pensa comigo: e se a exclusão que você sente hoje for, na verdade, um convite pra algo novo? Quando eu era mais novo, adorava ouvir Pink Floyd e me perder nas camadas de The Wall. Aquela sensação de isolamento que a música trazia me fazia refletir sobre como, às vezes, precisamos construir nossas próprias muralhas – não pra nos esconder, mas pra nos proteger enquanto reconstruímos quem somos. Bloquear alguém nas redes sociais ou silenciar um contato não é um ato de raiva; é um ato de amor por si mesmo. É dizer: "Eu mereço mais do que migalhas emocionais". E sabe o que acontece quando você faz isso? O universo responde. Novas portas se abrem, como em Star Wars, quando Luke percebe que seu destino não está preso a Tatooine, mas nas estrelas.
É isso, meus amigos leitores do SHD: Seja Hoje Diferente. Mais uma vez, eu, o criador desse espaço fascinante, Alessandro Turci, quero finalizar e concluir esse texto com um convite pra você olhar pra dentro e enxergar sua força. A vida é um roteiro em aberto, e você é o diretor. Não dá pra mudar o que os outros fazem, mas dá pra decidir quem merece um papel no seu filme. Se alguém te exclui, não se prenda à plateia que aplaude a indiferença – busque os coadjuvantes que vibram com sua presença. Levante a cabeça, respire fundo e confie que, ao se libertar do que te puxa pra baixo, você abre espaço pra conexões que te elevam. Compartilhe essa reflexão nas suas redes sociais, espalhe essa energia boa e receba de volta o melhor que o mundo tem a oferecer. Que você encontre sucesso, saúde, proteção e paz em cada passo dessa jornada – porque você merece, hoje e sempre!
Alessandro Turci