Descubra o que a natureza ensina sobre paciência, resiliência e ciclos. Uma jornada ancestral com humor e nostalgia para inspirar seu dia a dia!
Olá, bem-vindos ao SHD: Seja Hoje Diferente! Sou Alessandro Turci, nascido em 1976, criado na Zona Leste de São Paulo, na quebrada onde o asfalto nem sempre chegava. Desde os anos 70, moro no mesmo bairro, entre ruas de terra e o som das motos que nunca param. Apaixonado por blogs desde 1999, criei vários projetos, mas hoje meu foco é todo no SHD. Trabalho com tecnologia da informação, mas sou louco por estudos humanos e universais. Nos meus textos, gosto de juntar o útil ao agradável, com um toque de humor e aquela nostalgia da infância na periferia — subindo na laje pra ver o sol ou ouvindo o chiado do modem discado nos anos 90. Quero dividir com você algo que me pegou recentemente: a sabedoria ancestral e o que a natureza me ensinou, até aqui no meio do concreto.
O tema é sobre a sabedoria ancestral, aquelas lições que a natureza oferece pra quem presta atenção. Não é coisa de livro antigo ou ritual perdido, mas o tipo de intuição que nossos avós tinham ao olhar o céu ou sentir o vento. Por que isso importa pra você? Na correria da vida — ainda mais na periferia, com trânsito, barulho e contas pra pagar —, parar pra ouvir a natureza pode trazer um alívio, uma clareza que acalma a mente. Mesmo aqui na Zona Leste, onde o verde disputa espaço com o cinza, ela tá aí, sussurrando pra quem quer escutar.
Cresci entre o barulho das ruas e as tardes brincando em terrenos baldios. Nos anos 80, eu subia na laje pra ver o pôr do sol entre os fios de luz — já era a natureza me ensinando sobre beleza no caos. Recentemente, andando aqui no bairro, vi um passarinho fazendo ninho num poste velho, pegando gravetos com uma calma que eu não tenho quando o Wi-Fi cai. Aquilo me fez parar e pensar: por que eu me cobro tanto por resultados na hora? Aqui na quebrada, onde tudo é luta, a natureza me mostrou que construir algo — seja um ninho ou um sonho — pede paciência, um passo de cada vez.
Nossos antepassados sabiam disso. Minha vó, que veio do interior, contava como plantava feijão olhando a lua, sem aplicativo pra avisar a chuva. Recentemente, olhando um matinho teimoso crescendo no quintal, lembrei disso. Os antigos — índios, caboclos, roceiros — liam os sinais da terra como quem lê um jornal. Aqui na periferia, a natureza pode ser só um pé de manga no terreno do vizinho, mas ela ainda carrega essa sabedoria. Será que a gente tá esquecendo de ouvir esses sinais simples?
E aí vai uma pergunta pra você: o que o silêncio da natureza pode te mostrar sobre si mesmo? Recentemente, resolvi testar. Desliguei o celular — um milagre maior que atravessar a Radial Leste no rush — e sentei num canto do bairro, perto de um córrego meio escondido. O barulho da água brigava com o som das motos, mas aos poucos eu ouvi. Sem distração, meus pensamentos vieram à tona. O silêncio da natureza é um espelho: reflete o que você carrega dentro. Tá ansioso? Vai sentir cada nó. Tá em paz? Vai encontrar um sossego raro. Tenta isso aí na sua rua e me diz o que rolou.
Outra lição veio da resiliência. Recentemente, vi um pé de goiaba na rua, torto por causa de uma calçada malfeita, mas ainda dando fruto. Me lembrou o povo da quebrada, que enfrenta perrengue e segue em frente. Isso tem eco nos anos 80, quando eu via Chaves na TV e ria do Seu Madruga driblando a vida na vila. A natureza é assim: não desiste, acha um jeito. Me inspira a encarar meus próprios perrengues com menos reclamação e mais gingado.
Sabia que os povos do sertão usavam o canto dos pássaros pra saber se vinha chuva? Recentemente, ouvindo um bem-te-vi aqui no bairro, imaginei como seria nos anos 70, com um radinho tocando Roberto Carlos enquanto tento entender o recado do bicho. Esse lance de observar a natureza é ancestral, mas tá vivo — até na fiação da Zona Leste, onde os passarinhos fazem show. Não precisa ir pra floresta; ela fala onde você tá.
Os ciclos também me pegaram. Recentemente, o céu tava carregado aqui no bairro, mas o sol deu as caras no fim da tarde, como quem diz: “Relaxa, isso passa”. Me veio na cabeça os anos 2000, assistindo O Rei Leão na TV e ouvindo o Mufasa falar do ciclo da vida. Os antigos, tipo os nordestinos que rezavam pro São José trazer chuva, viviam esses fluxos. Perceber isso me ajuda a não surtar quando a coisa aperta — é só mais uma volta na roda.
Pra fechar, a sabedoria ancestral da natureza é tipo um código de rua: tá na mão de quem sabe usar. Na PNL, é reprogramar a mente pra viver o agora. Na psicologia, é sentir que fazemos parte de algo maior. Na filosofia, é perguntar o que vale a pena. No coaching, é agir com foco. E, pra quem curte espiritualidade ou as crenças dos avós, é saber que o mundo fala baixo, mas fala firme. Aqui na periferia, ela pode ser só um matinho ou um raio de sol na laje, mas tá aí pra ensinar.
Tenta isso: sai na rua, olha um pedaço de natureza — uma planta, o céu, um passarinho na fiação — e pergunta o que ela te diz. Anota o que vier. Pode ser o start pra algo novo. Se curtiu essa parada, compartilha nas redes — quem sabe não rola um papo com a galera sobre o que a natureza ensina na sua quebrada?
Um forte abraço e até a próxima!
Alessandro Turci
Grato pelo apoio
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