Como um colega tóxico afeta sua equipe e o que fazer

Como um colega tóxico afeta sua equipe e o que fazer?

Olá, tudo bem? Eu sou Alessandro Turci, criador do Seja Hoje Diferente, e quero te dar as boas-vindas a mais um momento de reflexão e aprendizado. Hoje, vamos conversar sobre algo que, cedo ou tarde, todo mundo encontra em algum canto da vida: o funcionário tóxico. Sabe aquela pessoa que parece sugar a energia do ambiente, espalhar nuvens escuras e transformar um dia leve em um peso desnecessário? Pois é, eles existem, seja no escritório, na loja, na fábrica ou até naquele grupo de amigos que resolveu abrir um negócio juntos. E o mais importante: vamos falar sobre o perigo de simplesmente ignorar essa presença, fingindo que o problema vai se resolver sozinho. Porque, spoiler, ele não vai.

Esse tema é essencial porque todos nós, em algum momento, lidamos com relações humanas – e o ambiente de trabalho é um dos lugares onde elas mais se intensificam. Um funcionário tóxico não é só uma pedra no sapato; ele pode ser um verdadeiro furacão disfarçado de brisa, capaz de desestabilizar equipes, minar a produtividade e até afastar pessoas talentosas. Ignorar isso é como varrer a poeira pra debaixo do tapete: parece que resolveu, mas uma hora o chão fica tão irregular que você tropeça. Então, bora entender por que prestar atenção nisso faz diferença na sua vida, na sua liderança ou até na paz do seu dia a dia.

Eu já passei por situações assim, e aposto que você também já viu isso de perto. Imagine aquele colega que reclama de tudo – do café que tá frio, do prazo que tá apertado, da cadeira que não é confortável. No começo, você ri, acha que é só um jeitinho dele. Mas aí, aos poucos, percebe que as reclamações começam a contaminar os outros. O pessoal que antes ria junto agora tá concordando, e o clima que era leve vira um peso coletivo. Isso é real, e acontece mais do que a gente gostaria de admitir. O grande erro é achar que ignorar vai fazer essa energia ruim evaporar. Não evapora, meu amigo. Ela se acumula, como um balde que transborda e alaga tudo ao redor.

Agora, por que isso é tão perigoso? Porque o ser humano é um bicho social. A gente absorve o que tá no ar, mesmo sem querer. Já reparou como, num dia ruim, basta uma pessoa otimista pra levantar o astral? O inverso também vale: uma pessoa tóxica pode derrubar uma equipe inteira com meia dúzia de palavras mal colocadas. Eu lembro de um caso que vivi anos atrás, quando trabalhava numa empresa pequena. Tinha um cara que vivia apontando defeitos, mas nunca sugeria soluções. Ele era o típico “senhor do caos”, sabe? Chegava com um comentário ácido e saía como se nada tivesse acontecido. O chefe achava que era melhor deixar quieto pra evitar conflito. Resultado? Em três meses, duas pessoas pediram demissão, e a produtividade caiu tanto que quase perdemos um cliente importante. Ignorar foi como jogar gasolina na fogueira.

Mas nem tudo é tão óbvio assim. Às vezes, o tóxico não é o reclamão escandaloso. Pode ser aquele que fala baixo, mas planta sementes de desconfiança. Sabe o tipo? “Será que o chefe tá mesmo sendo honesto com a gente?” ou “Eu não confiaria nesse projeto, parece furada”. Essas frases parecem inofensivas, mas são como cupins: corroem devagar, até que a estrutura desaba. E olha só um fato interessante: estudos de psicologia organizacional mostram que um único funcionário tóxico pode reduzir a performance de uma equipe em até 30%. Trinta por cento! Isso é mais do que muita gente imagina quando decide “deixar pra lá”.

Eu gosto de trazer um pouco de leveza pra essas conversas, então me deixa te contar uma coisa engraçada. Sabe aquele vilãozinho dos anos 80, o Skeletor, de He-Man? Às vezes, vejo esses funcionários tóxicos como ele: rindo de um jeito meio sinistro enquanto tentam dominar o Castelo de Grayskull – no caso, o seu ambiente de trabalho. Mas brincadeiras à parte, o problema é sério. Nos anos 90, eu curtia muito assistir Um Maluco no Pedaço, e tinha aquele chefe do Carlton que vivia implicando com todo mundo. Era comédia, mas hoje eu penso: se fosse na vida real, ninguém aguentaria aquele cara por muito tempo sem pedir as contas.

Então, o que fazer? Primeiro, reconhecer que ignorar não é solução. Fingir que o problema não existe só dá poder pra ele crescer. Eu aprendi isso na marra, lidando com equipes ao longo dos anos. Uma vez, tive que chamar um colega pra conversar. Ele era ótimo no que fazia, mas vivia criticando os outros de um jeito que desmotivava todo mundo. Sentei com ele, ouvi o lado dele e expliquei como aquilo afetava o time. Não foi fácil, mas funcionou – ele mudou de atitude. Nem sempre vai ser assim, claro. Às vezes, a pessoa não quer mudar, e aí cabe a você, líder ou colega, decidir até onde tolerar.

Outro ponto é observar o ambiente. Se o clima tá pesado, se as pessoas estão desanimadas, pode ter um “Skeletor” no meio do caminho. Pergunte, escute, investigue. E não se engane achando que isso é só coisa de chefe. Mesmo quem não tá no comando pode ajudar a mudar o tom, seja puxando uma conversa positiva ou mostrando que nem tudo é o fim do mundo. Pequenas ações contam muito.

Chegando ao fim, quero te deixar com uma ideia que atravessa várias áreas do conhecimento. Na Programação Neurolinguística (PNL), por exemplo, a gente aprende que o mapa não é o território – ou seja, a percepção de cada um molda a realidade. Um funcionário tóxico pode estar preso num mapa distorcido, e cabe a nós, com empatia e firmeza, ajudá-lo a enxergar diferente ou, se necessário, limitar o impacto dele. Na filosofia, Sócrates já dizia que conhecer a si mesmo é o primeiro passo pra qualquer mudança – e isso vale pra identificar toxidade nos outros e em nós mesmos. Já na espiritualidade, muitas tradições falam sobre limpar o que não vibra em harmonia. Pense nisso: o que você tá deixando ficar no seu espaço que não soma?

Minha sugestão prática é essa: observe, converse e aja. Não deixe o balde transbordar. Seja no trabalho ou na vida, reconhecer o que não funciona e tomar uma atitude é um ato de coragem e cuidado – consigo e com os outros. E aí, que tal levar essa reflexão pra sua rotina? Compartilhe esse texto nas redes sociais, chame os amigos pra discutir. Quem sabe juntos a gente não transforma mais ambientes por aí?

Um forte abraço e até a próxima!

Alessandro Turci
Sempre grato pelo apoio de todos

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