Descubra como integro Catolicismo, Umbanda e mais na minha rotina espiritual diária. Uma viagem de autoconhecimento e conexão com as raízes!
Saudações, meus amigos do SHD: Seja Hoje Diferente! Eu sou Alessandro Turci, o idealizador deste cantinho que, desde o início, é um espelho das minhas inquietudes, descobertas e transformações. Em dezembro passado, publiquei o texto “Católico, Umbandista ou Espiritualista?”, mas hoje, neste 1º de março de 2025, estou empolgado pra me abrir com vocês de novo. Após a reformulação do SHD, os dois primeiros meses deste ano foram incríveis – nosso network de leitores explodiu, graças às mensagens pela página de contato e aos papos no WhatsApp. E, entre tantas conversas, uma pergunta não me larga: “Qual é a sua religião, Alessandro?” Quem me conhece desde o comecinho sabe que eu fui um católico de carteirinha – Terço dos Homens, ações solidárias na paróquia, tudo registrado aqui no site (dá uma busca por “paróquia” e você me encontra lá!). Mas, mesmo naquela época, eu já curtia e estudava outras práticas. Foi no começo de 2023 que decidi sair da teoria e mergulhar de cabeça pra vivenciar tudo de perto. Hoje, pratico diariamente um mosaico espiritual que reúne todas essas experiências. Vamos explorar essa jornada juntos?
Minha história começou no Catolicismo, o fundamento que me acolheu desde a infância. Cresci em um lar onde a fé cristã era o guia: fiz catequese, recebi a crisma e encontrava refúgio nos rituais da igreja. O Terço dos Homens foi especial – aqueles momentos de união me ensinaram caridade, perdão e valores éticos. Mas, mesmo sendo devoto, eu já tinha um pézinho na curiosidade. Lia sobre Xamanismo, Wicca, Filosofia do Caos, Umbanda – tudo me fascinava, como se fossem sementes esperando o momento certo pra brotar. Você já sentiu essa vontade de ir além do que te ensinaram?
No início de 2023, resolvi transformar curiosidade em ação. Não queria mais só ler – eu precisava sentir. Comecei pelo Xamanismo, que me chamou com sua conexão ancestral à Terra. Sempre amei a natureza – quem nunca ficou hipnotizado pelo som da chuva? Fui a um ritual com tambores e dancei desajeitado (nada de passos dos anos 70, infelizmente!). Meditei em matas, senti a energia das plantas e aprendi a respeitar os elementos: fogo, água, terra, ar. Hoje, todo dia reservo um instante pra ouvir o vento ou tocar a terra com gratidão. Quando foi a última vez que você sentiu o planeta te falando?
Na mesma época, a Wicca me encantou com sua magia de equilíbrio. Li sobre o sagrado feminino e masculino, a luz e a sombra – parecia um filme dos anos 90, tipo Jovens Bruxas, mas com mais propósito! Participei de um sabá, oferecendo flores no Equinócio de Outono, e entendi que cada ciclo da vida tem seu valor. Agora, acendo uma vela colorida toda manhã pra harmonizar meus opostos internos. A Wicca me mostrou que a espiritualidade pode ser prática e bela. E você, como celebra os altos e baixos do seu caminho?
A Filosofia do Caos veio junto, como um vinil girando sem parar, daqueles que tocavam nas festas dos anos 70. Ela me ensinou que o universo é uma teia viva – aparentemente bagunçada, mas cheia de significado. Um dia, quando um projeto deu errado, pensei: “O caos tá me pedindo pra mudar a rota”. Hoje, uso essa visão pra encontrar sentido nas surpresas da vida, anotando reflexões caóticas num caderno antes de dormir. Já parou pra ver o que o caos da sua rotina quer te mostrar?
A Umbanda foi outro marco em 2023. Confesso: hesitei por causa dos preconceitos que ouvi na infância. Mas, ao pisar num terreiro, senti um calor humano que me desarmou. É uma mistura rica de raízes africanas, indígenas e católicas, com giras que transbordam amor. Os pretos velhos me ensinam humildade, os caboclos me conectam à mata, e as crianças me fazem rir com sua leveza. Diariamente, acendo uma vela pros meus guias e canto um ponto simples. A Umbanda me aproximou da alma do Brasil – o que seus antepassados te contariam sobre suas raízes?
Isso me levou a mergulhar na ancestralidade. Comecei a perguntar sobre minha família – as histórias, os sonhos, as lutas que me trouxeram até aqui. Faço pequenos gestos: deixo um copo d’água em um canto especial ou rezo em silêncio pros que vieram antes. É como tecer um fio entre passado e presente, sentindo que faço parte de algo eterno. Todo dia, reflito por um minuto sobre essas heranças. E você, já pensou em como o passado da sua família pulsa em você?
Quando me perguntam “qual é a sua religião?”, eu respiro fundo e sorrio. Não escolho uma – eu vivo todas. O Catolicismo é meu alicerce ético; a Filosofia do Caos expande minha mente; o Xamanismo me liga à Terra; a Wicca equilibra minha alma; a Umbanda me dá calor espiritual; e a ancestralidade me enraíza. Pratico tudo isso daily: medito com os elementos, acendo velas wiccanas, escrevo reflexões caóticas, saúdo meus guias na Umbanda e honro meus antepassados. Claro, tem quem pergunte do meu Exu – sempre o “lado esquerdo” rouba a cena! Respondo com alegria: “Laroyê, Exu 7 Catacumbas!”. Mas isso é só um pedacinho do todo. Sabia que mais de 30% das pessoas misturam crenças assim? Talvez você também esteja nesse clube!
Essa caminhada me provou que a espiritualidade é um portal pra nos conhecermos e evoluirmos. Na Programação Neurolinguística (PNL), aprendi que nossas crenças criam nossa realidade – troquei “minha fé tem limite” por “sou livre pra viver minha espiritualidade” e tudo mudou. Na Psicologia, vejo como o passado forja nossa identidade. Na Filosofia, encontro beleza no caos. No Coaching, alinho isso a propósitos claros. Entre crenças ancestrais e o Novo Pensamento, entendo que nosso papel é crescer e amar. Quer testar? Por 21 dias, diga antes de dormir: “Eu abraço o que me conecta ao divino”. Veja como sua alma se abre.
Te convido a dar um passo na sua busca. Experimente meditar com uma pedra na mão, acender uma vela pros seus antepassados ou perguntar: “O que me faz sentir vivo?”. O importante é o que ressoa em você.
Se essa conversa te inspirou, compartilhe nas redes – vamos levar mais gente a refletir sobre suas próprias trilhas espirituais!
Um forte abraço e até a próxima!
Alessandro Turci
Grato pelo apoio
quero te parabenizar pela coragem. Falar sobre espiritualidade já é um ato de vulnerabilidade, mas detalhar uma jornada tão diversa – do Catolicismo à Umbanda, passando por Xamanismo, Wicca e Filosofia do Caos – num espaço público, sabendo que pode haver julgamentos, exige um nível de autenticidade que nem todo mundo tem. Você tá se expondo de peito aberto, e isso é poderoso. Num mundo onde a discriminação ainda ronda temas como religião e espiritualidade, especialmente quando se mistura tradições tão distintas, sua escolha é um grito de liberdade. É como se você dissesse: “Essa sou eu, sem máscaras”. E isso, por si só, já é inspirador.
ردحذفMuito obrigado pelas palavras e participação e também por iniciar contato pelo whatsapp vamos somar! Valeu
حذفMeu amigo, quanto tempo não nos vemos! Pra mim, você ainda era aquele católico fervoroso. Eu sempre desconfiei que tinha algo mais te acompanhando – uma mistura de seriedade, bravura e até nervosismo, mas também bondade e lealdade, como um verdadeiro protetor. Exu Sete Catacumbas, hein? Ele não tem misericórdia com espíritos que perturbam o sossego alheio, aplicando castigos e mantendo a ordem. Implacável na lei de causa e efeito, garante que ações negativas tenham consequências, mas também traz cura e apoio a quem merece. E isso é você desde a infância, Alessandro Turci.
ردحذفNão tive muitas chances de te falar isso antes. Nasci no Candomblé e, por várias vezes, tentei puxar um papo sobre nossas crenças, mas nunca deu certo. Lembro daquela discussão no passado, quando você disse que “macumbeiro é tudo igual, é do inferno” e que você era de Jesus. Na época, doeu, mas entendi seu lugar. Mesmo estando tão distante, nunca deixei de acompanhar o SHD – e, meu amigo, que evolução a sua! É inspirador ver como você cresceu.
Esse ano, estarei em São Paulo e quero te encontrar pra um bom papo. Duvido que, com toda essa mudança, você tenha deixado de curtir Ultraman e UltraSeven – isso não sai da gente, né? Saudades enormes, Alessandro. Vamos marcar esse reencontro!
Meu querido amigo, que alegria ler suas palavras! Realmente, quanto tempo, hein? Fiquei emocionado com sua mensagem e com essa lembrança de quem eu era – e, mais ainda, com o que você enxerga em mim desde a infância. Esse Exu Sete Catacumbas que você mencionou, com sua força e lealdade, me acompanha mesmo, e hoje vejo como ele reflete um lado meu que só amadureceu com o tempo.
حذفMas, antes de tudo, quero te pedir desculpas. Aquela discussão que você lembrou, quando eu disse que “macumbeiro é tudo igual, é do inferno”, me dói até hoje quando penso nisso. Eu era jovem, cheio de certezas cegas, e não sabia o quanto aquelas palavras podiam machucar – não só você, meu amigo do Candomblé, mas tantas pessoas da Umbanda e de outras tradições que eu julgava sem conhecer. Foi ignorância minha, e eu carreguei esse peso até entender que a espiritualidade é muito maior do que eu imaginava. Peço perdão a você e a todos que, como eu no passado, possam ter se sentido ofendidos por esse Alessandro que não sabia ouvir. O SHD é prova de que mudei – ou pelo menos estou tentando, dia após dia.
Você acompanhando o site de longe já diz muito sobre nossa amizade, e eu nem sabia! Fico feliz que tenha visto essa evolução – ela veio de um longo caminho de aprendizado, e você faz parte dele, mesmo estando tão distante. Quando você vier a São Paulo, vamos marcar esse reencontro, sim! Quero te ouvir, saber mais do seu Candomblé, e trocar ideias como nunca consegui antes. E claro, o Ultraman e o UltraSeven ainda têm lugar garantido na minha vida – vamos maratonar um episódio em nome dos velhos tempos! Saudades enormes, meu amigo. Me avisa quando chegar, vai ser um papo pra lavar a alma!
Um forte abraço.
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