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Descubra como a comunicação eficaz transforma liderança, alinha equipes e aumenta a produtividade. Reflexões práticas para o dia a dia!

Descubra como a comunicação eficaz transforma liderança, alinha equipes e aumenta a produtividade. Reflexões práticas para o dia a dia!

Olá, tudo bem? Eu sou Alessandro Turci, criador do Seja Hoje Diferente, e quero te dar as boas-vindas a este espaço onde a gente reflete, aprende e cresce juntos. Hoje, vamos falar sobre algo que já me pegou desprevenido mais vezes do que eu gostaria de admitir: a comunicação. Ou melhor, o que acontece quando ela falha. Sabe aquela sensação de estar no comando, com anos de experiência nas costas, mas ainda assim sentir que algo está fora do lugar? A equipe parece distante, os projetos começam a engasgar, e uma frustração silenciosa toma conta do ambiente. Eu já estive lá. E, por muito tempo, achei que o problema estava nas tarefas, nos prazos ou até na falta de esforço de alguém. Até que caiu a ficha: o verdadeiro vilão era a falta de uma comunicação clara, aberta e humana.

Pensa comigo: quantas vezes você já viu um mal-entendido virar uma bola de neve? Eu já perdi a conta de quantas situações poderiam ter sido resolvidas com uma simples pergunta ou um momento de escuta. Como líder, aprendi na prática que cada silêncio mal interpretado, cada feedback que sai mais como crítica do que como orientação, ou cada ideia que a gente ignora sem querer, tem um preço. E não é só emocional. Estudos do Project Management Institute mostram que empresas com comunicação ineficaz perdem até 20% da produtividade. Isso mesmo: uma em cada cinco horas de trabalho vai pelo ralo porque as pessoas não estão na mesma página. E tem mais: 30% do tempo acaba sendo gasto resolvendo conflitos que, na verdade, nem precisariam existir. Fora o impacto nos números que ninguém gosta de ver: equipes desengajadas custam caro, às vezes até 150% do salário de um colaborador, só para substituí-lo quando ele decide pular fora.

Eu já me peguei pensando: “Por que isso está acontecendo comigo de novo?”. Era quase como assistir a um episódio repetido de Friends, mas sem a parte engraçada. Projetos atrasavam, e com eles vinham multas chatas por descumprimento de contrato. Clientes ficavam insatisfeitos, e lá se ia uma receita recorrente que eu contava nos dedos para fechar o mês. A equipe, coitada, parecia mais perdida que eu tentando dançar disco nos anos 70 – e olha que eu tinha o cabelo curto pra ajudar na época! Mas o pior era sentir aquele vazio no ar, sabe? A desmotivação que se instala quando as pessoas não se sentem vistas ou ouvidas. Foi aí que eu percebi: liderança não é sobre ter todas as respostas na ponta da língua. É sobre saber perguntar “O que você acha?”, escutar de verdade e reconhecer o valor do que vem do outro lado.

Uma coisa que me marcou nessa jornada foi descobrir como a comunicação bem-feita transforma tudo. Quando a gente prioriza a escuta ativa – aquele momento em que você para, olha nos olhos (ou na câmera, nos tempos de Zoom) e realmente presta atenção –, as coisas mudam de figura.
 
Acrescente um toque de clareza nas instruções e uma pitada de empatia, e pronto: você tem uma receita que funciona. Segundo a Gallup, equipes bem alinhadas, que se sentem parte do processo, são até 25% mais produtivas. Isso não é mágica, é ciência! E o mais legal é que não precisa de ferramentas caras ou treinamentos intermináveis. Às vezes, é só uma conversa honesta, um “me conta mais sobre isso” ou um “obrigado por trazer essa ideia”.

Agora, deixa eu te contar um fato interessante: você sabia que, nos anos 80, as empresas começaram a investir pesado em treinamentos de comunicação por causa do boom dos escritórios abertos? Era a era dos ternos com ombreiras e das máquinas de escrever barulhentas, mas também o momento em que os chefes perceberam que gritar ordens do outro lado da sala não estava funcionando mais. O mundo mudou, mas a lição ficou: conectar pessoas é o que faz o barco andar. E eu vejo isso como um resgate daquilo que a gente já sabia lá atrás, nos tempos em que as conversas aconteciam ao redor de uma fogueira, e não de uma tela.

Tem dias que eu olho pra trás e penso em como eu gostaria de ter entendido isso antes. Nos anos 90, quando eu era obcecado por O Rei Leão e achava que liderar era só rugir como o Mufasa, eu não fazia ideia de que o verdadeiro poder estava no Simba aprendendo a ouvir o Timão e o Pumba. Hoje, com um pouco mais de estrada – e bem menos cabelo pra pentear –, eu vejo que a comunicação é a ponte entre o caos e a harmonia. É ela que transforma um grupo de pessoas talentosas em um time de verdade. E o mais curioso é que isso não vale só pro trabalho. Quantas vezes a gente não deixa um “tá tudo bem?” escapar em casa, com os amigos ou até consigo mesmo, e acaba pagando o preço depois?

Então, o que eu aprendi com tudo isso? Que ser líder é um exercício constante de presença. Não é sobre ser perfeito, mas sobre estar disposto a ajustar o curso. Na Programação Neurolinguística (PNL), a gente fala muito sobre rapport – aquela conexão genuína que você cria quando se sintoniza com o outro. Na psicologia, é a empatia que dá o tom. Na filosofia, é o reconhecimento de que ninguém é uma ilha. No coaching, é o convite pra tirar o melhor de cada um. Na gestão, são os números que provam o retorno. E, se eu for puxar um fiozinho de espiritualidade, diria que é como nas crenças ancestrais: a palavra tem poder, e usá-la com intenção pode construir ou desfazer mundos. 

Minha dica pra você? Experimente hoje mesmo. Pergunte algo que você nunca perguntou pra sua equipe, escute sem pressa, e veja o que acontece. Pode ser que você se surpreenda com o quanto uma conversa simples pode destravar.

Que tal levar essa reflexão pra sua vida e colocar em prática? Se esse texto te fez pensar, sentir ou até rir um pouco, compartilhe nas redes sociais. Vamos espalhar essa ideia de que a comunicação é o coração de tudo o que a gente constrói juntos. 

Um forte abraço e até a próxima!

Alessandro Turci

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