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Descubra como proteger seus sonhos de pessoas que competem por tudo, com dicas práticas e um toque de humor para não se abalar com os 'reis da vitrine'.

Descubra como proteger seus sonhos de pessoas que competem por tudo, com dicas práticas e um toque de humor para não se abalar com os 'reis da vitrine'.

Olá, tudo bem com você? Eu sou Alessandro Turci, criador do Seja Hoje Diferente, e quero te receber com aquele acolhimento de sempre pra gente bater um papo sincero. Hoje, o tema é daqueles que mexem com a gente: como lidar com pessoas que parecem estar sempre tentando provar que são melhores, que fazem mais, que brilham mais forte – muitas vezes às custas da nossa luz. Sabe do que eu tô falando, né? Aquela pessoa que, se você faz algo bacana, ela corre pra fazer maior, mais bonito, e ainda te joga na cara que “é assim que se faz”. Eu já vivi isso, e aposto que você também já cruzou com alguém assim. Vamos entender juntos por que esse comportamento existe e, mais importante, como a gente pode se proteger e crescer mesmo com essas sombras por perto.

Esse assunto é crucial porque ele toca em algo que todos nós enfrentamos em algum momento: a comparação. Crescer com pessoas que tentam te ofuscar não é só uma questão de ego ferido; é sobre como isso afeta nossa confiança, nossos sonhos e até nossa vontade de correr atrás do que importa. Eu lembro da minha infância, soltando pipa no campinho do bairro, todo orgulhoso da minha criação, até que alguém chegava com uma pipa gigante, colorida, que voava mais alto – e ainda fazia questão de esfregar na minha cara. Naquele tempo, eu não entendia, achava que era só comigo. Mas, com os anos, percebi que esse padrão não era pessoal; ele fala mais sobre elas do que sobre mim. E é disso que vamos falar: como não deixar esse tipo de gente apagar o que você tem de melhor.

Quando eu era pequeno, essas coisas me chateavam, mas eu não sabia nomear. Se eu contava que ia construir um carrinho de rolimã, logo aparecia alguém com um modelo turbinado, todo enfeitado, dizendo que o meu era “bonitinho, mas...”. Aos poucos, fui notando o padrão: não era só competição, era uma necessidade de se afirmar, de mostrar superioridade. E o mais curioso? Essas pessoas, mesmo hoje, adultas, ainda carregam esse hábito. Eu vejo isso em alguns conhecidos que, se eu menciono um plano qualquer, já começam a arquitetar algo “melhor” ou jogam indiretas tipo “nossa, eu fiz isso antes e ficou incrível”. Só que, com o tempo, aprendi uma coisa: não preciso provar nada pra elas. E você também não precisa.

Por que isso acontece? Olha, eu já me peguei pensando nisso muitas vezes. Tem gente que vive numa eterna vitrine, precisando da aprovação dos outros pra se sentir bem. Se eu solto uma pipa, elas não estão só competindo comigo; estão competindo com uma versão delas mesmas que nunca tá satisfeita. Isso me fazia ficar quieto, esconder meus projetos, porque eu sabia que, se contasse, viria o “upgrade” instantâneo delas. Mas sabe o que eu percebi? Guardar tudo pra mim também me limitava. Então, comecei a mudar minha postura: não é sobre esconder, é sobre escolher com quem compartilhar. Tem uma diferença aí que faz toda a diferença.

E aqui vai um exemplo prático: uns anos atrás, eu comecei um projeto pessoal, algo simples, mas que me animava. Contei pra uma dessas pessoas – erro meu. Em uma semana, ela já tinha “copiado” a ideia, feito maior e ainda me chamou pra mostrar, com aquele tom de “olha como eu sou criativa”. No começo, me deu raiva, confesso. Mas aí eu parei e pensei: “Tá, ela fez. E eu? Vou continuar ou vou desistir por causa disso?”. Escolhi continuar, mas mantive o foco no meu caminho, sem dar palco praquele show dela. Resultado? Meu projeto deu certo do meu jeito, e eu nem precisei provar nada pra ninguém.

Agora, um fato interessante: estudos de psicologia mostram que pessoas com esse comportamento muitas vezes sofrem de baixa autoestima disfarçada. Elas precisam da comparação pra se validar, porque, lá no fundo, não confiam no próprio valor. Saber disso me ajudou a ter mais pena do que raiva. E, pra trazer um pouco de leveza, me lembro dos anos 80, assistindo De Volta para o Futuro. O Biff, aquele valentão que vivia provocando o Marty, me lembra essas pessoas: ele precisava humilhar o outro pra se sentir grande. Só que, no fim, quem brilhou foi o Marty, com seu skate voador e seu jeito simples de ser. Nostalgia à parte, a lição fica: o brilho de verdade não precisa apagar ninguém.

Então, como lidar com isso? Primeiro, proteja seu espaço. Não precisa contar tudo pra todo mundo – e não é paranoia, é cuidado. Escolha quem vibra com você de verdade, quem soma sem querer te superar. Segundo, não entre no jogo da competição. Se alguém vier com o “eu faço melhor”, sorria, deseje boa sorte e siga seu rumo. Terceiro, entenda que o problema não é você. Eu demorei pra sacar isso, mas quando saquei, foi libertador. E, por fim, tenha um pouco de humor. Quando essa pessoa aparecer com o “olha como eu sou incrível”, pensa que ela tá tentando ser o Darth Vader da sua galáxia – só que sem o sabre de luz.

Chegando ao fim, quero te deixar com uma reflexão mais profunda. Na PNL, a gente aprende que nossas palavras e ações criam nossa realidade. Essas pessoas podem tentar te puxar pra um mapa delas, mas você tem o poder de redesenhar o seu. Na filosofia, Nietzsche fala da “vontade de potência”, que pode se manifestar de forma destrutiva quando alguém só cresce pisando nos outros. Já no coaching, o foco é na sua jornada, não na dos outros. E, se olharmos pelas crenças ancestrais ou pelo Novo Pensamento, tudo vibra: escolha ficar na frequência que te eleva, não na que te drena.

Minha dica prática? Foque no que te move, compartilhe com quem te apoia e deixe os “competidores” no canto deles. Seja a pipa que voa alto porque ama o vento, não porque quer ser maior que a do vizinho. 

Que tal levar essa ideia pro seu dia a dia? E, se gostou, compartilha esse texto nas redes – quem sabe não ajudamos mais gente a lidar com os “Biffs” da vida?

Um forte abraço e até a próxima!

Alessandro Turci
Grato pelo apoio

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