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Reviva a magia caótica do Chat UOL e mIRC: nicks criativos, kicks e conexões únicas dos anos 90 e 2000 que o WhatsApp nunca vai entender. Nostalgia pura!

Reviva a magia caótica do Chat UOL e mIRC: nicks criativos, kicks e conexões únicas dos anos 90 e 2000 que o WhatsApp nunca vai entender. Nostalgia pura!

Olá, meus amigos e novos leitores! Eu sou Alessandro Turci, nascido em 14 de julho de 1976, um canceriano do ano do dragão, carregando aquela energia sensível e intuitiva misturada com um fogo que não se apaga fácil. Hoje, quero levar vocês numa viagem comigo. Vamos voltar aos anos 90 e início dos 2000, quando eu, ainda um jovem curioso, abria o computador – aquele barulhento com conexão discada – e mergulhava de cabeça no Chat UOL ou no mIRC, só pra ver o que rolava. Era um mundo caótico, sim, mas cheio de vida, de possibilidades e de um tipo de conexão que, confesso, sinto saudade até hoje. Esse tema importa pra você porque, mesmo sem perceber, aquelas salas de bate-papo moldaram a forma como nos relacionamos, sonhamos e buscamos sentido. Então, vem comigo, vamos desenterrar essas memórias e descobrir o que elas ainda têm a nos ensinar.

Nos anos 90, eu entrava no Chat UOL com uma mistura de expectativa e adrenalina. As salas tinham nomes como “Amizade 20-30” ou “Paquera Livre”, e era um festival de nicks criativos: “Sk8erBoy_15”, “LuaCheia_22”, “DarkVader_RJ”. Você já parou pra pensar no que seu nick dizia sobre você? Eu me lembro de digitar um tímido “oi” e, de repente, estar no meio de uma conversa com dez pessoas ao mesmo tempo – algumas falando sobre o último episódio de Friends, outras jogando indiretas, e sempre tinha aquele engraçadinho mandando um “ASL?” (idade, sexo, localização, pra quem não pegou a era). No mIRC, a coisa ficava ainda mais selvagem. Era um universo paralelo, com canais como #brasil ou #rock, onde os moderadores reinavam absolutos. Um passo em falso e lá vinha o “kick” – você era expulso da sala sem cerimônia, e ainda tinha que ralar pra voltar e provar que merecia estar ali. Era bagunçado, mas tinha um charme que o WhatsApp, com seus grupos organizadinhos, nunca vai ter.

Eu me vejo ainda adolescente, sentado na frente de um monitor CRT, a luz piscando na tela enquanto o som da conexão discada ecoava pela casa – aquele chiado que parecia uma nave espacial tentando decolar. Escolher um nick era quase um ritual. Não era só um nome; era uma identidade que eu criava por algumas horas, um pedaço de mim que eu jogava no mundo virtual pra ver como ele se saía. Às vezes, eu era o “Dragao76”, trazendo um pouco da minha essência de canceriano sonhador e do ano do dragão. Outras vezes, inventava algo completamente novo, só pra testar quem eu poderia ser. E não era só comigo – milhares de pessoas faziam o mesmo, se conectando em salas lotadas de vozes anônimas, mas que, de algum jeito, pareciam familiares. Você já sentiu isso? Essa liberdade de ser quem quisesse, sem filtros, sem fotos de perfil, só palavras dançando na tela?

Mas vamos além da nostalgia pura. Aquelas conversas desajeitadas, os flertes mal ensaiados e até os barracos virtuais tinham algo de mágico. Era um espaço onde a gente aprendia a se comunicar, a ouvir, a se posicionar – muitas vezes sem nem perceber. Pense nisso: cada “lol” digitado rápido, cada resposta que você dava a um estranho, estava te ensinando a navegar por relações humanas de um jeito que nenhum manual explicava. Eu me pegava rindo sozinho de uma piada boba ou ficando intrigado com alguém que, do outro lado da tela, parecia entender exatamente o que eu queria dizer. Não tinha algoritmo pra nos guiar, só nossa curiosidade e vontade de conectar. Será que hoje, com tantas ferramentas, a gente perdeu um pouco dessa espontaneidade?

Agora, deixa eu te contar uma história. Certa noite, no mIRC, entrei num canal chamado #cinema. Era 1999, e o assunto era Matrix – aquele filme que explodiu cabeças e fez todo mundo querer usar óculos escuros e casacos de couro. Eu, com meu nick “NeoSevenSP” (porque, claro, eu me achava o escolhido), comecei a trocar ideias com uma tal de “Trinity_RJ”. Falamos por horas sobre realidades paralelas, escolhas e o tal do “siga o coelho branco”. No fim, ela sumiu da sala – como era comum naqueles tempos – e eu nunca soube quem ela era. Mas aquele papo ficou na minha mente, me fazendo questionar o que era real na minha própria vida. Não é fascinante como um estranho, em poucas linhas, podia plantar uma semente que mudava seu jeito de pensar?

E aqui entra o que eu quero dividir com vocês na conclusão desse texto – a parte que, pra mim, é o coração de tudo isso. Aquelas salas de bate-papo, com toda a sua desordem e simplicidade, nos davam algo precioso: a chance de criar, de experimentar, de nos reinventar. Elas eram um espelho da nossa imaginação e um convite pra sair da zona de conforto. Então, te pergunto: o que você está criando hoje? Não precisa ser um nick novo ou uma sala virtual, mas algo que te tire da rotina, que te desafie a olhar o mundo com outros olhos. Tente isso: pegue um caderno, escreva uma frase que defina quem você é agora e, depois, invente outra pra quem você quer ser amanhã. Não julgue, só deixe fluir. Ou, se preferir, converse com alguém novo – não por mensagem automática, mas com a mesma curiosidade daquele “ASL?” de antigamente. 

Mais do que isso, aquelas conexões caóticas nos ensinaram que o valor está no caminho, não só no destino. Você não precisa ter todas as respostas agora, mas precisa começar a caminhar. Lembra do Neo em Matrix? Ele não sabia que era o escolhido até dar o primeiro passo. E você, qual é o seu primeiro passo? Talvez seja revisitar algo que te apaixonava nos anos 90 – um videogame, uma música do Nirvana, um filme da Sessão da Tarde – e perguntar: “O que isso ainda me diz hoje?”. Ou talvez seja criar algo novo, como eu faço no meu blog, o Seja Hoje Diferente. O ponto é: a vida é um bate-papo em aberto, e você é o moderador da sua própria sala. 

Quero te desafiar a ir além do óbvio. Não se contente com o script que te entregaram – seja no trabalho, nas relações ou nos seus sonhos. Aqueles chats nos mostravam que o inesperado pode ser o melhor professor. Então, experimente falar com alguém que pensa diferente de você, ouça com atenção, responda com intenção. Desligue o piloto automático e veja o que acontece. E, se der vontade, me conta: qual era seu nick no Chat UOL ou no mIRC? Mergulha nessa nostalgia comigo aqui no SHD – quem sabe a gente não recria um pedacinho daquele caos gostoso?

Eu olho pra trás e vejo que aquelas noites em frente ao computador me ensinaram a enxergar beleza na imperfeição, força na vulnerabilidade e propósito no movimento. Que tal levar isso pro seu dia a dia? Não precisa de conexão discada, só de um coração aberto e uma mente pronta pra explorar. O mundo ainda é uma sala de bate-papo gigante – e você tem o poder de escolher como vai entrar nela.

Sucesso, Saúde, Proteção e Paz.

Alessandro Turci

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