.
Explore a história da TV Manchete, suas novelas marcantes, animes como Cavaleiros do Zodíaco e tokusatsus como Jaspion que moldaram a cultura brasileira.

Explore a história da TV Manchete, suas novelas marcantes, animes como Cavaleiros do Zodíaco e tokusatsus como Jaspion que moldaram a cultura brasileira.

Olá, tudo bem? Eu sou Alessandro Turci, criador do Seja Hoje Diferente, e quero te convidar para uma viagem especial. Vamos falar da TV Manchete, uma emissora que marcou a televisão brasileira e, com certeza, deixou um pedaço de si na minha vida – e talvez na sua também! Hoje, vamos explorar como ela surgiu, o impacto que teve na nossa cultura e a herança incrível que nos deu, com novelas, animes e tokusatsus como Jaspion e Changeman. Então, pega um café (ou um guaraná gelado, bem anos 90), e vem comigo nessa aventura nostálgica!

A TV Manchete nasceu em 5 de junho de 1983, idealizada por Adolpho Bloch, um sonhador que já comandava o Grupo Bloch e a revista Manchete. Eu tinha quase 7 anos – nasci em 14 de julho de 1976, então imagina eu, um garoto de olhos arregalados, vendo a TV ganhar vida nova. Ela chegou prometendo qualidade, com uma mistura de cultura, novelas, jornalismo, esportes e atrações juvenis. Para mim, que cresci assistindo tudo em preto e branco antes das cores explodirem, a Manchete era como um portal para um mundo vibrante, cheio de narrativas que me faziam sonhar.

Por que isso importa para você? Porque a Manchete foi mais do que uma emissora; ela ajudou a construir quem somos como brasileiros. Quem não se lembra de Pantanal, com suas paisagens de cair o queixo, ou correu pra casa pra ver Jaspion salvar o dia? Ela nos mostrou que dava pra ser ousado e autêntico na TV, falando com todo mundo de um jeito único. Foi um marco que atravessou gerações – eu vivi isso, e se você cresceu nos anos 80 ou 90, aposto que sente esse calor no peito só de lembrar.

Quando penso na Manchete, vejo como ela se destacou num mar de mesmice. As novelas eram um show à parte. Dona Beija, em 1986, me pegou ainda pequeno, mas eu ouvia os adultos comentando sobre como era diferente – quase um sussurro de “nossa, isso é ousado!”. Em 1990, veio Pantanal, e eu, com 14 anos, ficava grudado na tela vendo aquelas cenas no meio do mato, como se fosse um cinema em casa. E A História de Ana Raio e Zé Trovão me levava pras estradas do Brasil, sonhando com aventuras. Essas tramas não eram só passatempo; elas provaram que a gente podia criar algo nosso, com alma brasileira.

Mas a Manchete ia além. Se você viveu os anos 80 e 90 como eu, sabe que ela era a rainha da nossa infância. O Clube da Criança, com a Xuxa antes da Globo, era uma festa – eu corria da escola pra ver, imaginando que podia entrar naquelas brincadeiras coloridas. E os tokusatsus? Jaspion chegou em 1988, e eu, com 12 anos, vibrava com o herói prateado e seu robô gigante Daileon. Minha mãe até brincava: “Você acha que é o Jaspion, mas sua armadura é o uniforme da escola!”. Changeman veio na sequência, com aquele time colorido que me fazia querer ser o Change Dragon – era o poder da união na tela, algo que eu levava pras minhas brincadeiras no bairro.

E enquanto os heróis japoneses dominavam as tardes, os animes completavam a mágica. Cavaleiros do Zodíaco, em 1994, me pegou com 18 anos, e eu ainda torcia pelo Seiya como se ele fosse da minha turma. Esses programas abriram as portas para a cultura japonesa no Brasil, plantando uma semente que hoje vemos florescer em convenções e cosplays. Tudo começou com a Manchete, e eu me sinto parte disso.

A noite trazia outro lado da emissora. O Jornal da Manchete tinha um tom sério, mas me fazia entender o mundo mesmo sendo um garoto curioso. Lembro da cobertura do impeachment de Collor em 92 – eu tinha 16 anos e sentia que estava vendo história ao vivo. O Documento Especial era como um filme, com temas que me faziam pensar sobre a vida. E nos esportes? O Carnaval do Rio era um espetáculo – em 1989, o som das baterias parecia atravessar a TV, como se eu estivesse no Sambódromo. A Fórmula 1 com Senna então? Eu gritava na sala, coração na mão, orgulhoso de ser brasileiro.

Mas nem tudo foi perfeito. A Manchete enfrentou tempestades financeiras, e em 1999, aos meus 23 anos, vi ela se despedir. O último dia, 10 de maio, foi como perder um amigo de infância. Ainda assim, sua impressão sobrevive.
 
Um detalhe curioso: Pantanal foi tão revolucionária que a Globo fez um remake em 2022 – prova de que a Manchete estava anos à frente. Os profissionais que passaram por lá levaram essa ousadia adiante, e as narrativas que ela trouxe ainda ecoam em mim e em tantos outros.

Os tokusatsus e animes viraram uma febre eterna. Jaspion e Changeman transformaram a Manchete na casa dos heróis japoneses – um lutando sozinho, outro em equipe, mas ambos me inspirando. US Mangá mostrou que animação podia ser profunda, com reflexões sobre vida e morte que eu só captei depois. Hoje, vejo jovens com camisetas do Seiya ou do Jaspion e penso: “Isso é herança da Manchete!”. É como se ela tivesse dado o play na cultura otaku aqui – imagine o Tony Stark dizendo “Eu sou o Homem de Ferro”, mas na nossa versão seria “Eu sou o Fantástico Jaspion!”.

Para fechar essa jornada, quero te deixar com algo que você possa levar pra vida. A Manchete me ensinou que ousar deixa marcas. Em PNL, crie uma âncora – como a música de Jaspion – pra te motivar nos dias difíceis. Na psicologia, ela trouxe heróis que vivem em nós. Filosoficamente, nos fez perguntar o que é arte de verdade. No coaching, defina um sonho grande como o de Pantanal. Na gestão, arrisque com visão. Em tecnologia, ela inovou na forma de mostrar o mundo. Nas crenças ancestrais, suas tramas falam de luta e redenção. E espiritualmente, medite sobre o herói que você carrega dentro.

Seja o Jaspion dos seus desafios ou o Changeman que brilha em equipe. Crie algo único, viva com paixão e deixe sua marca. 

Gostou? Compartilhe nas redes – quem sabe você não reacende essa chama em alguém? 

Um forte abraço e até a próxima!

Alessandro Turci

Postar um comentário

Para serem publicados, os comentários devem ser revisados pelo administrador

أحدث أقدم