Gastos com Impulsionamento Político na Meta Ultrapassam R$ 2 Milhões

Saiba como as campanhas eleitorais de Boulos, Nunes, Marina e outros candidatos investiram mais de R$ 2 milhões em impulsionamento na Meta durante agosto e setembro.

Fala pessoal, aqui é o Alessandro Turci do SHD: Seja Hoje Diferente, e hoje vamos conversar sobre um tema bem curioso e atual: os gastos com impulsionamento de campanhas políticas na Meta (Facebook, Instagram e Whatsapp). Vocês sabiam que entre agosto e setembro, candidatos como Boulos, Nunes, Marina Silva, Tabata Amaral e até o Datena gastaram mais de R$ 2 milhões em anúncios? Pois é! Vamos destrinchar esses números e entender melhor como funciona esse cenário.

Gastos com Impulsionamento: Mais de R$ 2 Milhões Investidos

Entre os dias 6 de agosto e 4 de setembro, os cinco políticos mencionados desembolsaram R$ 2.011.700,00 em anúncios para suas campanhas eleitorais. Desse valor, R$ 1.751.400,00 foram gastos apenas na última semana do período analisado! O interessante é que a Meta disponibiliza esses dados em sua biblioteca de anúncios, permitindo que qualquer pessoa possa acompanhar os gastos por intervalos de tempo, como 1 dia, 1 semana ou até 30 dias.

Curiosidade: Sabia que essas plataformas têm que ser bem transparentes quanto aos anúncios? Isso se deve a mudanças na legislação eleitoral deste ano, que agora exige que as plataformas se responsabilizem pelo conteúdo político que é publicado nelas.

Meta Liderando o Mercado de Publicidade Política

Se você está se perguntando por que a Meta se tornou o grande player nesse mercado, a resposta está nas mudanças recentes nas regras de publicidade digital. Plataformas como Google e Kwai interromperam a oferta de anúncios para campanhas eleitorais, e outras, como o TikTok e o X (antigo Twitter), nunca permitiram esse tipo de publicidade. Com essa "concorrência" fora do jogo, a Meta passou a dominar a publicidade política na internet.

Essa é uma mudança significativa, já que até bem pouco tempo atrás, o Google era um dos principais destinos de anúncios políticos, especialmente no YouTube. Agora, com a Meta à frente, o Facebook, Instagram e até o WhatsApp viraram os canais principais para os políticos alcançarem os eleitores.

A Estratégia Por Trás dos Gastos Elevados

A alta concentração de gastos na última semana antes do fechamento desse ciclo é um reflexo claro da importância que os candidatos dão ao engajamento digital nos últimos momentos de uma campanha. Quanto mais perto do eleitorado, maior a chance de converter visualizações em votos.

Além disso, o impulsionamento permite uma segmentação precisa, mostrando os anúncios para públicos específicos. Isso significa que a verba investida não é "jogada ao vento", mas sim direcionada para quem realmente importa: o possível eleitor.

Curiosidade Extra: Por que a Meta domina esse mercado?

Além da mudança na legislação eleitoral, a Meta oferece ferramentas poderosas de segmentação de público. Um candidato pode escolher mostrar seu anúncio apenas para eleitores de determinadas cidades, idades, interesses e até comportamento de navegação. Ou seja, é possível atingir exatamente o eleitorado que faz diferença na corrida eleitoral!

Conclusão

É fascinante observar como a publicidade política na internet mudou drasticamente nos últimos anos. E agora, com a Meta dominando esse mercado, a maneira como as campanhas eleitorais são feitas evolui cada vez mais, tornando-se um verdadeiro jogo de estratégias digitais. Quem tem a verba e sabe usá-la com sabedoria, tem uma vantagem imensa na corrida eleitoral.

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