OSNIs e UAPs: A Evolução da Investigação sobre Fenômenos Anômalos
Entenda como os Objetos Submarinos Não Identificados (OSNIs) e UAPs passaram a ser investigados pelo governo dos EUA e os mistérios que envolvem esses fenômenos.

A Evolução da Investigação sobre Fenômenos Anômalos

Em 1992, testemunhas na Califórnia relataram um evento incomum: mais de 200 objetos em forma de disco emergiram silenciosamente das águas da Baía de Santa Monica, pairaram brevemente no ar e então dispararam para o céu. Seis anos depois, o Suboficial Chefe da Marinha dos EUA, Charles Howard, relatou uma anomalia subaquática na Baía de Guantánamo, Cuba. Ele descreveu três grandes luzes brancas na água, de formato arredondado, avistadas pelo seu navio. Esses relatos são exemplos do que são conhecidos como Objetos Submarinos Não Identificados, ou OSNIs, que há décadas intrigam ufólogos e pesquisadores.

OSNIs e UAPs: O Interesse Governamental

Com o aumento das pressões públicas e de congressistas, o governo dos EUA ampliou sua abordagem sobre fenômenos anômalos, anteriormente focados apenas em objetos aéreos. Este movimento culminou na criação do termo “Fenômenos Anômalos Não Identificados” (FANI/UAPs) em 2022, substituindo o antigo termo OVNIs/UFOs. Essa mudança semântica reflete uma preocupação mais ampla, incorporando fenômenos que ocorrem tanto no céu quanto no mar.

O Papel do Departamento de Defesa

A crescente preocupação com OSNIs e UAPs levou à criação da Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados em 2021, dentro do Escritório de Inteligência Naval dos EUA, que tem como objetivo padronizar a coleta e o relato de avistamentos. Pouco depois, o Gabinete do Secretário de Defesa estabeleceu o All-Domain Anomaly Resolution Office (AARO), uma iniciativa para integrar os esforços de investigação sobre fenômenos anômalos em todos os domínios: ar, terra, mar e espaço.

Curiosidades sobre OSNIs e UAPs

- Tecnologia Transmeios: Alguns relatos sugerem que os OSNIs possuem a capacidade de atravessar a fronteira entre ar e água com facilidade, atingindo velocidades de centenas de milhas por hora debaixo d’água. Essa característica ainda intriga cientistas e militares.
  
- O Caso de Aguadilla: Um incidente em 2013, em Porto Rico, mostrou como as ilusões de ótica e a falta de evidências concretas podem levar a interpretações equivocadas de fenômenos anômalos. Nesse caso, o que parecia ser um objeto emergindo e submergindo no oceano foi posteriormente explicado como lanternas de casamento flutuando no vento.

A Necessidade de Evidências Sólidas

Embora relatos de OSNIs e UAPs continuem a surgir, a falta de evidências concretas dificulta a investigação e a comprovação desses fenômenos. Especialistas como Mick West argumentam que avistamentos futuros só poderão ser levados a sério se acompanhados de provas robustas que permitam uma análise detalhada.

Conclusão

A expansão da terminologia e das investigações sobre OSNIs e UAPs revela um crescente interesse governamental e científico por fenômenos anômalos. No entanto, a necessidade de evidências sólidas continua sendo um desafio crucial para o avanço dessas pesquisas. A curiosidade e o ceticismo devem andar lado a lado na busca por respostas para esses mistérios que há décadas fascinam a humanidade.

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