Finalmente, consegui assistir ao tão aguardado filme Shin Ultraman. Como alguém que cresceu assistindo Ultraman e seus sucessores, como Ultraseven e Ultraman Jack (conhecido como O Regresso de Ultraman), eu estava cheio de expectativas. Compartilhei esse amor pela Família Ultra com minhas filhas, Brenda e Mylena, então, é seguro dizer que esperava algo grandioso deste reboot.
A Premissa
Para quem ainda não conhece a sinopse do filme, Shin Ultraman apresenta uma força-tarefa de defesa kaiju do Japão, conhecida como SSSP, que se encontra no meio de um encontro desafiador com kaijus. No momento de maior necessidade, um robô prateado gigante desce do céu para resgatar o país. Este robô, apelidado de Ultraman, tem sua identidade e propósito envoltos em mistério. Com a chegada de mais forças alienígenas, a força-tarefa, liderada por Kimio Tamura (interpretado por Hidetoshi Nishijima, de Drive My Car), luta para entender as verdadeiras intenções dessas entidades.
O Início Promissor
Confesso que o início do filme me trouxe um sentimento nostálgico que me fez sorrir. Os primeiros kaijus foram incríveis e realmente capturaram a essência dos monstros que tanto adorávamos. A sensação de perigo iminente e a entrada triunfante de Ultraman resgatando o Japão deram um início promissor ao filme. Até aquele ponto, parecia que o filme agradaria tanto os fãs das antigas quanto a nova geração.
A Decepção
No entanto, à medida que a trama avançava, a magia começou a se dissipar. A maior decepção para mim foi ver o Ultraman sem o característico color timer no peito. Este detalhe é emblemático para qualquer fã, pois indica o nível de energia do herói, mudando de cor conforme ele se enfraquece – uma marca registrada que cria tensão e emoção durante as batalhas. Sem ele, Ultraman parecia incompleto, quase irreconhecível.
A introdução de Ultraman com uma coloração verde em certos momentos, que me lembrou um torcedor do Palmeiras Futebol Clube, foi uma escolha curiosa, talvez destinada a atrair a nova geração. Apesar de interessante visualmente, essas mudanças não conseguiram ressoar com a nostalgia que eu esperava.
Mudanças de Tom
Outra crítica importante é a mudança de tom. O clima de comédia simples e inocente que marcou o Ultraman original estava ausente. A conexão humana entre o ser de luz e os personagens também pareceu superficial, lembrando mais o início de Ultraseven do que a história contada no Ultraman original. Essa desconexão afetou minha imersão na trama e na emoção das batalhas.
Reflexões Finais
No final das contas, embora o filme Shin Ultraman tenha seus méritos e ofereça momentos de nostalgia, ele deixou muito a desejar para um fã de longa data. As mudanças visuais e de tom, embora possam atrair novos espectadores, não conseguiram capturar a essência que fez do Ultraman um ícone duradouro.
Para os novos fãs, talvez seja uma experiência interessante e uma introdução ao universo Ultra. Para mim, foi uma lembrança agridoce do que poderia ter sido.
Se você, assim como eu, adora mergulhar em memórias de infância e refletir sobre reboots e adaptações, convido você a ler mais um artigo do nosso blog Seja Hoje Diferente ou visitar nossa página inicial para conferir as novidades.
Até a próxima leitura!
Foi interessante a reflexão que você fez sobre o filme infelizmente eles não mantém algumas coisas que são original do herói sempre ficam inventando
ResponderExcluirPostar um comentário
Convido você a compartilhar suas impressões e ideias! Sua opinião é extremamente importante para mim e para a comunidade do Seja Hoje Diferente. Deixe seu comentário, feedback ou sugestões logo abaixo no campo de comentários. É através dessa troca que crescemos juntos e transformamos o SHD em um espaço cada vez mais rico e inspirador para todos. Vamos continuar essa conversa? Escreva suas experiências e pensamentos — estarei ansioso para ler e responder!