Ao dirigir, todo motorista deseja a mesma coisa: conforto. Nenhum condutor quer incômodos nessa hora, tendo que se esforçar para conduzir o carro até o seu destino. 


Quanto menor for o esforço para dirigir com leveza, fazendo os movimentos sem precisar gastar muita energia e tendo a melhor precisão possível, mais agradável será a condução.


É por isso que a indústria automotiva dedica esforços e investimentos para melhorar essa experiência. Para isso, ela desenvolve cada vez mais itens utilizados nos sistemas de direção, tais como transmissão de movimento e acoplamento de precisão. Tudo isso para conseguir melhorar a confiabilidade e o desempenho ao dirigir.


E é por isso que hoje vários veículos contam com a direção hidráulica, elétrica e assistida, que têm cumprido essa função. Mas quais são as características e as diferenças entre elas? Entenda no texto abaixo.

Direção hidráulica

A direção hidráulica pode ser caracterizada como um sistema que realiza o processo de direção do veículo a partir do uso de fluídos hidráulicos. Isso facilita o ato de dirigir, demandando menos esforço por parte do motorista para que ele consiga girar a roda do veículo e movimentá-lo na direção desejada.


Esse sistema é composto por cinco componentes: bomba hidráulica, reservatório de óleo, válvula e pinhão, pistão e cremalheira e tubulação de pressão. Essas peças funcionam em conjunto para minimizar o trabalho do condutor, descartando a necessidade de girar o volante várias vezes e fazendo muita força para que o carro possa virar.


Quando o volante é girado, ocorre o movimento do pinhão, que por sua vez movimenta a válvula, permitindo que as aberturas desta última se conectem à tubulação de óleo proveniente da bomba hidráulica. Com o giro do volante, a válvula é capaz de direcionar a pressão do óleo para o lado desejado, efetuando assim o direcionamento das rodas do veículo. A pressão do óleo é enviada para um dos lados do pistão hidráulico, que aciona a cremalheira e possibilita que o automóvel se desloque na direção desejada.


Como resultado, a direção hidráulica se destaca por tornar o ato de dirigir bem mais confortável e menos cansativo para o motorista, tornando as viagens mais agradáveis. Além disso, esse sistema proporciona mais precisão ao realizar as manobras, facilitando as balizas, por exemplo.

Direção elétrica

Já a direção elétrica é um outro tipo de sistema que tem se tornado mais comum nos modelos atuais. Nesse caso, em vez de ser utilizado um fluido para virar as rodas, essa tarefa é feita pelo motor elétrico, que auxilia o volante. Dessa forma, ao virar o volante, é acionado o motor da direção elétrica, que utiliza sensores para detectar a movimentação que ocorre no volante.


O resultado desse acionamento é o motor exercer uma força sobre os eixos, fazendo com que as rodas girem e, assim como a direção elétrica, também demanda menos força do motorista. Inclusive, a força aplicada pelo motor nessa ação vai variar de acordo com a velocidade do veículo, resultando em conforto e leveza em baixas velocidades, ao mesmo tempo que confere firmeza em altas.


Vale destacar que esse motor elétrico é independente do motor do veículo. Isso quer dizer que o seu uso para girar as rodas não interfere negativamente na performance, além de possibilitar a economia de combustível. Ele também oferece economia de energia quando o carro está em linha reta, com o motor elétrico ficando em “stand by” e operando em baixa rotação.

Direção assistida

Então, o que seria direção assistida? Na verdade, tanto a direção hidráulica quanto a elétrica são exemplos de direção assistida, que foi criada para ser um sistema simplificado que auxiliasse a tornar o esterçamento do carro mais leve e confortável. Isso é possível quando há mais controle do automóvel e uma comunicação aprimorada entre os componentes, garantindo um retorno maior quando há a tração das rodas.


Mas a direção assistida tem uma diferença em relação à hidráulica, referente ao uso intensificado de componentes mecânicos no automóvel. O sistema hidráulico irá utilizar engrenagens, volante e outras peças que fazem parte do carro para garantir que a direção seja controlada, enquanto outros sistemas — como a assistida — usam menos componentes para isso.


Cabe ressaltar que existe ainda a direção eletro-hidráulica, que combina os dois sistemas mencionados. Nesse caso, a direção, em vez de ser conduzida pelo motor do carro, utiliza o motor elétrico criado justamente para essa função. Assim como as demais tecnologias, isso garante mais leveza no manejo do volante, permitindo realizar movimentos simples e esterçamento com bem menos esforço.

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