Hoje, o desenvolvimento de aplicativos nativos da Nuvem está entre as tendências tecnológicas que avançam com mais rapidez. Segundo o Gartner, aproximadamente 95% das aplicações serão nativas da nuvem até 2025. No entanto, como muitos líderes de TI estão agora aprendendo, a migração para a nuvem não é imediata, ela leva tempo, planejamento, é cara e pode ser complexa.
“Para a grande maioria dos departamentos de TI, os próximos anos serão caracterizados por uma combinação de aplicações e infraestrutura nativas na nuvem e locais. Portanto, eles precisam ver além do hype em torno das tecnologias nativas e reconhecer a real importância de gerenciar e otimizar a nuvem e as aplicações tradicionais em um ambiente híbrido”, comenta Luiz Cristóvão, diretor da AppDynamics para o Brasil.
Infraestrutura local ainda é essencial para organizações
Embora muitas organizações estejam migrando para a nuvem, é importante ressaltar que a maioria ainda mantém a maior parte de sua infraestrutura de TI localmente. A transição para a nuvem é um processo gradual que requer tempo e planejamento. Por isso, algumas organizações optam por migrar certos elementos de suas aplicações para a nuvem, enquanto outros componentes permanecem em seus próprios servidores.
“Existem diversos fatores que contribuem para esse cenário, incluindo as difíceis condições econômicas atuais e custos crescentes, que mesmo atrelados a fatores positivos, como maior agilidade de entrega, são um problema no momento. No entanto, além da complexidade e dos custos envolvidos, há motivos mais fundamentais pelos quais muitas organizações preferem manter algumas aplicações localmente, um deles é o controle, principalmente quando envolve dados sensíveis. Os executivos estão entendendo o que faz sentido ir para a nuvem, por questões de agilidade e serviços agregados, já outros workloads devem ficar em i estruturas locais, pois não necessitam dos serviços oferecidos pela nuvem”, explica o executivo.
As equipes de TI precisam das ferramentas certas para ambientes híbridos
A tendência é que muitas organizações adotem uma estratégia híbrida nos próximos anos, mantendo certas aplicações em infraestruturas locais, e migrando outros elementos para ambientes de nuvem pública. Essa abordagem permite que elas aproveitem os benefícios de ambos os modelos: a escalabilidade, agilidade e velocidade da nuvem pública, juntamente com o controle e a conformidade proporcionados por sistemas locais.
“Essa abordagem híbrida significa que as equipes de TI precisam ser capazes de gerenciar suas aplicações em ambientes locais e nativos da nuvem. É por isso que estamos vendo um número crescente de departamentos de TI adotando o OpenTelemetry como uma forma de obter visibilidade detalhada em ambientes altamente fragmentados e dinâmicos. O OpenTelemetry traz um framework padrão de coleta de dados em ambientes naturalmente heterogêneos”, afirma Cristóvão.
Para lidar com esse cenário, os profissionais de TI precisam de uma solução de observabilidade que ofereça visibilidade unificada em ambientes locais e nativos da nuvem. Isso inclui uma plataforma que possa coletar e combinar dados OpenTelemetry para fornecer insights em tempo real sobre a disponibilidade e o desempenho de ambientes híbridos. Essa abordagem ajuda a reduzir a complexidade e o ruído dos dados, permitindo que os profissionais concentrem seus esforços e investimentos nas áreas relevantes para os clientes e os negócios.
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