Segundo dados divulgados pela Caio Calfat Real Estate Consulting, o setor totalizou um Valor Geral de Vendas (VGV) potencial de R$ 41,2 bilhões, em crescimento de 45% em relação a 2021

A multipropriedade imobiliária no Brasil vem crescendo ano após ano. O modelo de aquisição e compartilhamento de imóvel, que envolve uma espécie de investimento coletivo, em que cada investidor adquire uma parte da propriedade, está chegando a grandes patamares. Em 2022, por exemplo, segundo dados do estudo mercadológico "Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil 2022", divulgado pela Caio Calfat Real Estate Consulting, o setor totalizou um Valor Geral de Vendas (VGV) potencial de R$ 41,2 bilhões, em crescimento de  45% em relação a 2021.

Ainda na comparação entre 2021 para 2022, houve um aumento do volume de lançamentos desses empreendimentos voltados para o mercado de multipropriedades, passando de 128 para 156. O incremento desse segmento tem resultado em lançamentos de projetos grandiosos, que agregam luxo e conforto a uma localização turística única, conforme explica o arquiteto e urbanista Paulo Renato Alves, da Norden Arquitetura, escritório que assina projetos de grandes empreendimentos desse tipo: o Le Charmant, na cidade de Campos dos Jordão (SP); e o Terra Nova, em Porto Seguro (BA), ambos em desenvolvimento.

Segundo Paulo Renato, o crescimento do segmento de multipropriedade foi impulsionado pela mudança de hábitos das famílias que deixaram de investir na aquisição daqueles tradicionais imóveis para períodos de férias, como casa de praia ou casa de campo, e viram mais vantagem nos imóveis fracionados.

No Brasil, o conceito de multipropriedade já existe desde meados dos anos 1990, mas regulamentação desse setor veio somente em 2018, após a publicação da Lei nº 13.777, conhecida como Lei da Multipropriedade. “Essa regulamentação trouxe mais segurança e os empreendedores desse segmento focaram na classe média e investiram em ações de marketing muito fortes, com um apelo de que a pessoa poderia ser dona de um imóvel de férias de alto padrão, sem ter os altos custos de um imóvel mantido de forma individual”, explica o arquiteto da Norden.

Na visão de Paulo Renato, a aquisição desse formato de imovel traz várias vantagens para o comprador, principalmente os custos. “A vantagem dessa aquisição é que você divide todo o ônus com os demais compradores e o bônus você usufrui todo ano. Diferente de uma casa de veraneio, que dá despesa de manutenção e de depreciação, que pondo na conta, não vale a pena por ser usado uma ou duas vezes no ano”, afirma. 

Atuante

Os dois projetos da Norden feitos para o mercado de imóveis fracionados ou de multipropriedade estão em desenvolvimento e são bons exemplos do alto padrão que esses empreendimentos têm hoje. O Le Charmant, localizado em Campos dos Jordão, é um empreendimento que une conforto, requinte, hospitalidade e aconchego na cidade conhecida como "Suíça brasileira”. O local traz um clima serrano com vista para natureza e colinas e itens de lazer como adega, bar, mirante, sauna, playground, academia, piscina coberta, além das hospedagens serem mobiliadas. 

Já o Terra Nova, na bela Porto Seguro, na Bahia, fica localizado na Costa do Descobrimento e tem características baseada na tradição e tropicalidade da Bahia. A beira-mar, o empreendimento traz um novo conceito de lazer e diversão com uma paisagem paradisíaca, e oferece para os hóspedes da casa de praia varanda bar, academia, piscinas,  playground e hospedagens mobiliadas. 

Ambos os projetos possuem uma ótima infraestrutura que proporciona qualidade, conforto e lazer para todas as famílias. Paulo acrescenta que a estrutura e as qualidades contidas nos projetos multipropriedades são as mesmas encontradas nas casas de praia, o que difere de uma para a outra é a modalidade. 

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