Até o momento, cinco itens foram avistados, sendo três nos Estados Unidos, um no Canadá e outro em território chinês; Uruguai identifica imagens de luzes atípicas no céu
O mundo entrou em estado de alerta nas últimas semanas com os aparecimentos de objetos voadores. Até o momento, cinco foram avistados, sendo três nos Estados Unidos, um no Canadá e outro na China. O primeiro foi identificado como um balão chinês que sobrevoava o território estadunidense. Autoridades norte-americanas acreditam que o item estava sendo utilizado para espionagem, enquanto Pequim alega que se tratava de um balão civil, comumente usado para pesquisas, especialmente para fins meteorológicos. Os outro quatro objetos, entretanto, ainda não foram identificados e estão sob investigação. Há ainda o incidente ocorrido no Uruguai, que registrou imagens de luzes atípicas no céu das Termas de Almirón, próximo à cidade de Paysandú. A Força Aérea Uruguaia foi acionada e também está apurando o episódio. Abaixo, veja a cronologia dos incidentes.
EUA avistam balão em Montana
O Pentágono anunciou, no dia 2 de fevereiro, que avistou um objeto não identificado em Montana, próximo à Base Aérea de Malmstrom, onde há 3 campos de silos que armazenam mísseis nucleares. Após investigação, os norte-americanos concluíram tratar-se de um balão espião chinês e o destruíram no dia 4. Dois dias depois, o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que o dirigível era um “balão civil” utilizado para fins de pesquisas meteorológicas e que teve seu curso desviado pelo vento. O país asiático também lamentou a entrada do objeto no território dos EUA. O episódio gerou um incidente diplomático e, com isso, a visita do secretário de Estado Antony Blinken a Pequim, que já estava agendada, acabou sendo cancelada. A chancelaria chinesa, por sua vez, declarou que desaprovava ação do EUA, garantindo que o objeto não representava um risco civil ou militar.
Segundo objeto é encontrado no Alasca
Em 10 de fevereiro, o Pentágono informou que observou outro objeto, desta vez não identificado, que sobrevoava a Base Conjunta Elmendorf–Richardson, no Alasca. Segundo dados iniciais das autoridades norte-americanas, o item tinha o tamanho de “um carro pequeno”, bem rudimentar e cilíndrico – ele foi abatido com a permissão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. “Não sabemos quem é o dono deste objeto”, disse o porta-voz da Casa Branca, John Kirby. “Não era uma aeronave”, continuou, afirmando que o objeto foi derrubado por “representar ameaça ao tráfego aéreo”.
Ovni é derrubado na fronteiro entre EUA e Canadá
No último sábado, 11, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou que um outro objeto não identificado foi visto e derrubado em Yukon, a 160 km da fronteira com os Estados Unidos. A ação envolveu os dois países norte-americanos, mas poucos detalhes foram dados. Trudeau afirmou que as Forças Armadas canadenses recuperarão os destroços do artefato, que caíram em um lago gelado, para analisá-lo. Já os EUA chegaram a fechar temporariamente seu espaço aéreo por motivos de defesa nacional.
Já na manhã deste domingo, 12, autoridades chinesas identificaram um objeto desconhecido na cidade de Rizhao, na província de Shandong, no noroeste da China. Segundo a “Global Times”, mídia estatal do país asiático, o governo irá abater o dispositivo e os moradores locais já teriam sido avisados por meio de mensagens para que se protejam.
EUA derrubam outro objeto Michigan
O quarto objeto desconhecido também apareceu nos Estados Unidos, no Estado de Michigan. De acordo com o deputado local Jack Bergman, o objeto sobrevoava o Lago Huron, situado próximo da fronteira com o Canadá. De acordo com um dos oficiais das Forças Armadas, em relato à “Reuters”, o objeto tinha uma estrutura octagonal. Ele disse ainda que o dispositivo não carregava nenhuma carga, informando não haver indícios de que representava uma ameaça ao país ou se tratava de um propósito de vigilância. Já Chuck Schumer, líder da maioria no Senado norte-americano, afirmou à “ABC” que os últimos dois ovnis que sobrevoaram o país eram “versões pequenas de balões espiões chineses”.
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