O feminicídio, infelizmente, é uma realidade em todo o país e em todo o mundo, sendo o único crime no qual as mulheres que são assassinadas sofrem com tal destino pela única e exclusiva razão de serem mulheres.
Pensar nisso nos faz questionar sobre a sociedade em que vivemos, onde sabemos bem que não é de hoje que as mulheres sofrem com diversas atitudes machistas e misóginas que precisam ser mudadas imediatamente, como:
Assédios;
Estupros;
Desigualdade salarial;
Menos oportunidades;
Cobranças;
Agressões.
A construção da sociedade civil se baseia em um espaço onde as mulheres eram limitadas aos serviços domésticos e a criação dos filhos, cenários que já são mais difíceis de serem vistos hoje em dia, o que é ótimo para as mulheres e desagrada muitas pessoas.
Se por um lado vemos o crescimento das mulheres no mercado em empresas de mangueiras automotivas e outras que antes eram lideradas pelos homens, por outro lado vivemos uma realidade obscura de tal avanço.
Todos os dias, milhares e milhares sofrem diversos tipos de agressões simplesmente por serem mulheres, e em casos mais extremos, tais agressões surgem de onde as mulheres menos esperam, de dentro da própria casa e pelos próprios parentes.
Nem sempre estar dentro de casa ou em família é sinônimo de segurança para algumas mulheres, prova disso foi o mais novo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), que trouxe um dado chocante para todo o Brasil.
Tendo isso em vista, hoje iremos discutir mais sobre esse assunto tão importante e necessário nos dias atuais para que você, seja homem ou mulher, saiba o que fazer e como agir para evitar tal crime brutal e covarde.
Entenda mais sobre o relatório da ONU
A ONU é uma organização que preza por valores que se preocupam com uma melhor qualidade de vida para todo o mundo, desde os funcionários de uma empresa de esteira transportadora industrial até mesmo crianças abandonadas em um orfanato.
Não seria diferente quando falamos das mulheres, que fazem parte de um grupo social massacrado há muito tempo, e recentemente, a própria ONU divulgou um relatório que indica que cerca de 56% dos casos de feminicídio acontecem por parte de parentes.
Em 2021, cerca de 6 a cada 10 assassinatos de mulheres foram cometidos por algum parente, seja qual for o grau, desde um pai, tio, primo ou cunhado, e o cenário se torna ainda mais delicado quando falamos de namorados, esposos e ex-cônjuges.
Trata-se de um dado desesperador para algumas mulheres, pois prova que muitas vezes, nem a própria família respeita as escolhas de uma mulher e a sua vida, pelo simples fato de serem quem são.
Mesmo que hoje a maioria das pessoas entenda que as mulheres possuem a mesma capacidade e força para trabalhar com mangueira para compressor de ar junto a homens, por exemplo, não são todos que compartilham do mesmo pensamento.
Tal ideia, que é chamada de opinião por parte dos agressores, agem como sementes que crescem à base do ódio e da desigualdade e, quando não ceifadas a tempo, acabam culminando na morte de uma inocente.
Conceito da lei, surgimento e relevância social
Agora que você já entende um pouco mais sobre o relatório feito pela ONU, é importante que entenda sobre o feminicídio de fato, de onde surgiu, o que ele é e qual a sua importância em meio a sociedade atual.
O feminicídio nada mais é do que um crime de homicídio cometido, na maior parte das vezes por um homem, onde a vítima é a mulher e a motivação para o ato parte simplesmente do ódio do criminoso pelo simples fato da mulher ser mulher.
Sabemos que, hoje em dia, encontrar produtos e serviços na internet se tornou muito acessível, como um aluguel de compressor ou até mesmo uma nova peça de roupa, mas sempre há quem use tal facilidade para algo ruim.
Neste caso, existem homens que usam tal acessibilidade para adquirir armas e ferramentas que, em muitos casos, são usadas para matar mulheres, até mesmo as de sua própria família, como aponta o relatório da ONU.
A Lei do Feminicídio, lei nº 13.104, que entrou em vigor em 2015, foi criada a partir de um comitê de discussão sobre a violência contra a mulher, que infelizmente ainda aumenta bastante, mesmo com a Lei Maria da Penha, que protege mulheres vítimas de agressão.
Ao verem que, infelizmente, milhares de mulheres estavam sendo mortas por motivos banais, foi-se criada a Lei do Feminicídio, que acusa o criminoso de homicídio contra a mulher pelo simples fato dela ser mulher.
Assim como a criação de um tubo de alumínio para ar comprimido no mercado, a Lei do Feminicídio foi um grande avanço e uma grande vitória para as mulheres, que puderam ter mais apoio e estrutura governamental para lidar com possíveis agressões.
Claro que a lei não fez que tudo virasse um mar de rosas, pelo contrário, ainda existem milhares de mulheres que precisam de ajuda, mas não há como negar que a lei, pelo menos, trabalha para que os culpados sejam devidamente punidos pelo que fizeram.
Saiba o que fazer para diminuir essa taxa
Diminuir a taxa de feminicídios no Brasil e no mundo não é algo que conseguimos fazer do dia para a noite, mas existem pequenas ações que, se realizadas com cuidado e atenção, podem auxiliar diretamente na diminuição dessa taxa.
Entender sobre isso é essencial para que você consiga reconhecer atitudes de parentes e amigos que podem ser mudadas a tempo ou fazer uma denúncia antes que uma tragédia aconteça. Confira abaixo algumas das formas de evitar tal crime:
Perceba atitudes machistas e misóginas
A primeira dica é saber reconhecer e perceber atitudes machistas e misóginas, que podem acontecer em qualquer lugar e através de qualquer pessoa, até mesmo quando a mulher procura por um coletor de água da chuva e sofre algum assédio no meio da rua.
Determinados tipos de piadas e comentários, inclusive dentro da própria família, estão longe de ser engraçados quando ofendem as mulheres ou as colocam em uma posição de inferioridade e objetificação.
Reconhecer essas atitudes é o primeiro passo para que todos entendam o que precisa ser mudado e quais são os seus limites, pois todos dentro do mundo e principalmente dentro da família precisam de respeito, inclusive as mulheres.
Discuta sobre isso dentro da família
Não basta apenas reconhecer determinados tipos de atitudes dentro da família, mas é preciso agir para mudá-las, de fato, sendo assim, estimular a discussão sobre esse assunto dentro da sua família pode mudar por completo o cenário.
Assim como empresas que trabalham com a produção de tubo de alumínio quadrado se preocupam em trazer discussões sobre temas pertinentes como esses no âmbito profissional, também é preciso ter coragem de levar essas pautas para dentro de casa.
E não fale apenas com as mulheres da sua família, mas principalmente com os homens, fazendo com que eles reconheçam atitudes abusivas e agressivas, entendendo a importância da mudança e as penalidades que podem cair sob eles.
Denuncie a qualquer sinal de agressão
Por fim, mas longe de ser menos importante, é necessário que entendamos que o feminicídio não acontece do dia para a noite, antes de tal ação o criminoso comete agressões e atitudes que já podem ser consideradas crimes perante a lei.
Sendo assim, a qualquer sinal de agressão, seja ela física, moral, patrimonial, psicológica, sexual ou qualquer outra, não espere outra ação por parte do agressor, tenha coragem e empatia por si mesma ou por quem está sofrendo e realize a denúncia.
Trata-se de uma simples ação que já está ganhando voz e visibilidade dentro do mercado de trabalho, em empresas de trocador de calor industrial e muitas outras, e que também merece visibilidade dentro da sua própria casa.
Essas são dicas que, por mais simples e corriqueiras que possam parecer, auxiliam na construção de uma sociedade, de uma família e de cidadãos mais conscientes e que reconhecem o espaço e o poder feminino dentro do mundo.
Considerações finais
O feminicídio é um mal da sociedade que infelizmente levará muito tempo para acabar, mas até lá, cabe a cada um de nós, principalmente os homens, entenderem a importância de respeitar todas as mulheres do mundo, independentemente de qualquer escolha.
Dessa forma, conseguiremos construir um mundo melhor e seguro para todos, onde as mulheres possam viver sem medo e onde os homens entendam o seu espaço e não queiram destruir a vida das mulheres simplesmente por serem mulheres.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
Postar um comentário
Convido você a compartilhar suas impressões e ideias! Sua opinião é extremamente importante para mim e para a comunidade do Seja Hoje Diferente. Deixe seu comentário, feedback ou sugestões logo abaixo no campo de comentários. É através dessa troca que crescemos juntos e transformamos o SHD em um espaço cada vez mais rico e inspirador para todos. Vamos continuar essa conversa? Escreva suas experiências e pensamentos — estarei ansioso para ler e responder!