A energia solar faz parte da energia renovável, um passo para melhorar o meio ambiente e contribuir com a qualidade de vida.
O meio ambiente é essencial para a nossa qualidade de vida, e por isso, deve ser preservado e muito bem aproveitado. Longe de ser um papo clichê e batido, cuidá-lo é, mais do que nunca, um dever que deve ter tanta importância quanto a economia, por exemplo.
Afinal, quando se corta uma árvore para construir um prédio comercial, e se faz isso várias vezes, com muitas árvores, acontece o que estamos vendo a cada ano que passa:
Os dias de calor ficam cada vez mais intensos, abafados, e o alívio de uma brisa é quase impossível. Segundo a revista científica Global Change Biology, essas mudanças tornaram o Cerrado 1°C mais quente e 10% mais seco e esse é só um exemplo.
Isso porque o verde regula a temperatura e a torna mais confortável, sendo essa apenas uma das coisas em relação à consciência ambiental (a falta dela, na verdade).
Para António Guterres, Secretário Geral da ONU, “o risco de as coisas ficarem irreversíveis está aumentando a cada ano (...) Isso requer uma mudança de mentalidade”
A energia renovável entra nesse barco, sendo um dos botes salva-vidas do Planeta, assim como a tecnologia e a ciência, quer uma prova?
O aumento do investimento em energia renovável
A energia renovável é uma das alternativas para reverter a crise ambiental atual, na verdade, a diminuição de suas consequências também.
Ela se trata de uma energia que se apropria de recursos da natureza, que se abastecem naturalmente, para produzir eletricidade de maneiras mais sustentáveis.
Nesse caso, as principais fontes são as hidrelétricas (água), solar (sol) e eólica (vento). Por serem provenientes de elementos da natureza, elas são consideradas renováveis e até mesmo mais limpas.
Porém, algumas delas provocam outros tipos de impactos ambientais, como no caso das hidrelétricas, que alteram áreas naturais em aspectos de solo, fauna e flora.
Por esse motivo, a COP27, a maior reunião do mundo sobre mudanças climáticas, organizada pelas Nações Unidas, focou na energia renovável, mas mais precisamente na solar e eólica.
COP 27
Uma das metas discutidas na vigésima sétima conferência (2022), foi a transição energética, a qual os representantes dos 198 territórios de todos os cantos do mundo se comprometeram a fazer parte.
O Brasil, representado pelo ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite, pactuou a participar de:
aumentar investimento em energia renovável;
sendo as opções, a energia eólica e a solar, pois segundo Leite “essas duas fontes são suficientes para fornecer energia limpa para mais de 40 milhões de brasileiros.”
Demais investimentos em energia renovável
linhas de financiamento para adquirir a energia solar, inclusive em áreas de agricultura;
carros elétricos, que segundo a Tesla, maior produtora deles, bateu recorde de lucro segundo o Infomoney;
na construção civil, construções com projetos solares são tendência;
no Brasil, há projetos como o Programa de Eficiência Energética, com editais aprovados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e um dos incentivos é o aumento do uso de energia solar.
Qual a diferença entre energia limpa, renovável e sustentável?
Quando falamos em energia renovável, como vimos até aqui, é inegável que ela seja benéfica ao meio ambiente. Caso contrário, não haveria tanto investimento nela, ainda mais vindo de conferências internacionais como a COP.
Mas isso significa que toda energia renovável é super limpa e sustentável? Não…
Reparou que fala-se mais na eólica, e principalmente na solar? Então, isso porque, há algumas diferenças entre as fontes de eletricidade.
Renovável: utiliza elementos naturalmente repostos pela natureza, como a água, o sol e o vento.
Limpa: não polui o meio ambiente, ou então, polui de maneira mais branda, “aceitável” e reversível à natureza. De maneira geral, não libera tantos gases poluentes do efeito estufa, mas ainda não quer dizer que não cause nenhum impacto ambiental, mas sim, são menores.
Sustentável: utiliza-se recursos naturais de forma que a natureza consiga repor, assim, há um equilíbrio entre produção e consumo. Além disso, é compatível com o meio ambiente como um todo e consegue manter-se bem entre desenvolvimento social e sustentabilidade.
De forma didática: a energia hidrelétrica é renovável, pois a água é vem na natureza, porém, não é totalmente limpa, pois emitem metano, um gás de efeito estufa muito prejudicial ao planeta, segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC).
Além disso, também não é muito sustentável, pois assim como falamos, a construção de usinas resultam em degradação da fauna e flora.
A melhor fonte de energia para o meio ambiente, é a energia solar
A energia gerada pelos painéis solares está entre as melhores fontes de energia em relação ao meio ambiente, pois se encaixa nos 3 tópicos: renovável, limpa e sustentável.
Primeiro, porque o sol é um elemento inesgotável, diferentemente da água. Portanto, podem ter incontáveis painéis solares ao redor do mundo, nossa estrela central continuará tendo a mesma potência, para sempre.
Segundo, pois não emite nenhum tipo de gás ou agente tóxico e por isso é considerada limpa. Além disso, não há necessidade de danificar solo, desmatar áreas verdes ou retirar animais de seus habitats e por isso não contribui com a extinção deles.
Então, por não liberar gases e não poluir o ar, não emitir ruídos, terra água e nem interferir com o aquecimento global, nem mesmo com a produção de chuva ácida e diminuir a qualidade de vida…
Ela também é considerada sustentável. Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), tanto investe-se nessa energia, que até 2040, irá ultrapassar a hidrelétrica em geração e consumo.
Beneficiar o meio ambiente, é aumentar a qualidade de vida
De acordo com pesquisas da Universidade de Harvard, cerca de 4,2 milhões de mortes estão relacionadas à poluição do ar anualmente. Portanto, como não emite nenhum agente tóxico, os painéis solares influenciam na diminuição da poluição e isso é um ponto muito positivo.
Em relação às mudanças climáticas, como essa energia necessita de desmatamento, ela não interfere no aumento da temperatura, por exemplo.
No relatório das Nações Unidas, estima-se que o planeta pode ter um aumento de temperatura de 3,5 °C, muito superior ao esperado.
Ainda segundo o relatório, mais de 1 milhão de espécies de plantas e animais são ameaçadas de extinção e 400 milhões de toneladas de metais e produtos químicos são lançados na água todos os anos.
Água que nós precisamos, e muito! A instalação de placas solares também não degrada terras, uma prática que afeta mais de 4,3 bilhões de pessoas e em média de 60% dos estoques pesqueiros estão sofrendo com a pesca, de acordo com dados das Nações Unidas.
Portanto, a energia solar é uma alternativa com poder de melhorar o ambiente em que vivemos, e ainda sim, não atrapalhar em nada a economia. Tanto a do meio social como um todo, quanto às suas, pois além de tudo, reduz drasticamente os valores da conta de luz.
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