Parte da equipe de transição do presidente eleito, Lula (PT), o grupo que trata do meio ambiente quer punir quem pratica o “desmatamento ilegal” sem a necessidade de uma equipe de fiscalização ir, presencialmente, ao terreno. O modelo é chamado de “embargo remoto”.
Para Minc, o embargo remoto é “rápido, barato e efetivo”, ao cruzar os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com as bases de dados dos Estados, para identificar se a área supostamente desmatada tem licença para plano de manejo ou se está desmatando ilegalmente.
Minc, porém, não detalhou como a punição aos supostos desmatadores seria efetivamente feita. Minc apenas disse que o embargo precisa do “apoio das instituições financeiras”. “É obrigação dos bancos cortar, imediatamente, o crédito de todas essas áreas e explorações embargadas”, observou o ex-ministro do Meio Ambiente.
Além de Minc, também integra o grupo de transição a ex-ministra Marina Silva (Rede-AC), que atuou no primeiro governo Lula.
“Embargar as fazendas e as unidades que estão desmatando, detectado por satélite, mesmo sem ir lá”, disse o ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, do primeiro governo Lula, durante entrevista coletiva, realizada na quarta-feira 30. Oeste
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