Rafael Anselmo*
O sistema financeiro tem sido historicamente aquele que melhor e mais rapidamente tem se adaptado ao irreversível processo de digitalização da economia. Hoje a imensa maioria dos cidadãos e empresas já realiza as suas operações bancárias pelo smartphone ou pelo computador, de modo rápido e seguro.
Um salto ainda maior nessa trajetória de adequação do sistema financeiro ao mundo digital, com enormes benefícios para consumidores e mundo corporativo, tem sido obtido com os avanços espetaculares do chamado Open Banking, uma realidade muito recente no cenário econômico global e que se tornou ainda mais visível no contexto da pandemia de Covid-19. O mundo novo possibilitado pelo Open Banking ficou evidente durante a grave crise sanitária e a tendência é de crescimento exponencial nos próximos anos.
O Open Banking é caracterizado pelo compartilhamento de dados entre diferentes instituições, por parte de clientes dos diversos serviços oferecidos pelo sistema financeiro. Com esse compartilhamento, o cliente, pessoa física ou jurídica, visualiza de modo muito mais rápido e eficaz a sua realidade financeira, considerando suas diferentes contas, aplicações, empréstimos ou outras operações. Da mesma forma, o cliente identifica mais rápida e adequadamente as oportunidades de investimentos, as condições financeiras mais vantajosas e eventuais riscos que está correndo, de modo que tome a decisão mais apropriada para o momento. Enfim, o Open Banking viabiliza a saudável customização de produtos e serviços em um nível de excelência.
Em estágios mais avançados, dependendo do país em questão, o sistema de Open Banking oferece a possibilidade de movimentação de dados entre diferentes plataformas das instituições financeiras através das APIs (de Application Programming Interface). O resultado final esperado do Open Banking é que, como o cliente poderá ter acesso a serviços de diferentes instituições, seja ampliada a competitividade no ecossistema financeiro, geralmente concentrado e às vezes monopolizado. Clientes pessoas físicas e jurídicas terão relevante valor agregado por essa disputa saudável entre serviços oferecidos, em um ambiente tecnologicamente cada vez mais sofisticado.
O Open Banking começou sua história em uma das mais antigas, sofisticadas e robustas praças financeiras do planeta, a britânica. As operações no Reino Unido foram iniciadas em maio de 2018 e em novembro de 2021, conforme pesquisa divulgada pela prestigiada revista de negócios Forbes, 34% dos consumidores britânicos já tinham acesso em apenas um lugar, através do sistema de Open Banking, a todas as suas informações financeiras, independente da instituição.
Outros países passaram a adotar o Open Banking, adaptado às suas respectivas realidades econômicas e legais, como Singapura, Canadá e Austrália. No Brasil, as operações de Open Banking foram autorizadas pelo Banco Central a partir de fevereiro de 2021, com projeção de rápido crescimento a curto prazo.
Desde o início, a preocupação com a segurança dos dados tem sido central no processo de implantação do sistema de Open Banking no Brasil, que vem sendo executada de modo gradativo e ainda passará por maior amadurecimento. No nosso país, tudo está sendo realizado em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), considerada uma das mais avançadas no mundo.
Neste cenário promissor para pessoas físicas e todo o âmbito empresarial, a Wevo Jitterbit está capacitada para oferecer uma gama de serviços para o ingresso mais apropriado possível no universo do Open Banking. Possui experiência acumulada e reconhecida no trânsito e troca de dados entre distintas plataformas e APIs, observados os mais rígidos parâmetros de segurança. Segurança em termos da proteção de dados do cliente e do sistema de Tecnologia da Informação empregado.
É iminente a inserção de clientes corporativos, especialmente, na esfera do Open Banking. Os benefícios que eles poderão receber, derivados da alta competitividade associada ao novo sistema, ainda nem podem ser totalmente mensurados. Mas essa inserção precisa ser realizada da forma mais segura e sustentável possível. É o que a expertise desenvolvida pela Wevo Jitterbit garante, como um passaporte único para os novos territórios que o Open Banking permitirá vislumbrar.
*Rafael Anselmo, Head de Produtos da Wevo Jitterbit na América Latina
Sobre a Wevo Jitterbit
A Wevo Jitterbit é a primeira plataforma de integração como serviço (iPaaS) da América Latina. A partir da integração de sistemas, automatização de processos e orquestração de dados, a plataforma é capaz de interligar APIs e sistemas, permitindo a criação de fluxos de integração que eliminam os processos manuais. Em atividade desde 2012, hoje a startup auxilia mais de 125 empresas por todo o mundo para crescerem na era digital, com segurança e tecnologia de ponta. Solução desenvolvida para sistemas simples ou complexos, a Wevo Jitterbit é capaz de ajudar a potencializar lucros e otimizar o dia a dia de médias e grandes empresas. Adquirida em dezembro de 2022 pela gigante americana.
Jitterbit, provedor global de Plataforma de Integração como Serviço (iPaaS), a Wevo já começa a incorporar, no mercado brasileiro, toda a tecnologia e expertise dos grandes centros mundiais por onde a empresa atua.
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