O mercado financeiro existe como uma resposta às atividades e relações existentes na sociedade, acompanhando também as evoluções ocorridas nesse ambiente. Com o avanço da internet passou a se destacar as moedas digitais, o que nos leva às stablecoins.
A implementação das moedas virtuais, assim como a sua variedade de modelos disponíveis, é uma realidade cada vez mais constante, levando em conta também a própria percepção que o público e o mercado possuem sobre esse tipo de moeda.
É comum ao ser humano ficar reticente a mudanças, principalmente quando se fala de algo tão essencial para a vida em sociedade, que é o papel do dinheiro em suas vidas, regulando a execução de trabalhos e trocas em gerais ocorridas no mercado.
Existe até hoje uma certa falta de conhecimento sobre o universo financeiro, até mesmo de empresas que atuam no ramo, mais focadas na execução dos serviços, sem ter uma atenção maior para os sistemas econômicos que podem mover essas relações.
Por sorte existem escritórios especializados, voltados aos serviços de consultoria tributária, que atuam como uma forma de auxiliar as empresas em relação a esse tipo de movimentação financeira, essencial para a continuidade das suas atividades.
Por outro lado, o público geral começa a se mostrar mais aberto à implementação de novas tecnologias, como resultado da própria extensão dos serviços de internet, com esses ambientes digitais tornando-se locais de frequente acesso pelos usuários.
O que acaba por implicar nas próprias soluções monetárias, como nos serviços de internet banking, nos quais processos como transferências eletrônicas, pagamento de boletos e até mesmo uma assessoria fiscal podem ser realizados direto do seu celular.
É a praticidade superando a resistência dos funcionários em relação às trocas financeiras digitais. Tudo facilitando com que as moedas digitais fossem melhor recebidas pelo público geral, dando destaque aos empreendedores e investidores especializados.
Mas enquanto as criptomoedas ainda levantam uma certa insegurança com a sociedade, por ser um conceito razoavelmente novo, existem outras modalidades que podem representar uma melhor proteção para os seus usuários, como as chamadas stablecoins.
Stablecoins: As moedas seguras do mercado digital
As trocas financeiras via criptomoedas são cada vez mais comuns, principalmente quando se pensa em uma negociação empresarial, com destaque para companhias voltadas ao mercado de tecnologia e serviços similares.
No entanto, a maior objeção em relação a essas moedas acaba sendo a sua instabilidade, por se tratar de um mercado não muito tradicional, lidando com variações diferentes daqueles aos quais as chamadas moedas tradicionais costumam tratar.
Como na relação entre lucros e impostos, para se identificar a conexão entre um serviço de consultoria fiscal, ou seja, o valor real de ganho em cima de um serviço, sendo descontado todos os tributos associados a aquela atividade específica.
As stablecoins acabam apresentando-se como uma solução nesse sentido, sendo uma moeda digital cujo valor de negociação é atribuída ao conceitos estabelecidos no mercado, como o valor de moedas físicas disponíveis no mercado.
Como o próprio nome indica, uma stablecoin (moeda estável em português) apresenta uma variação menos oscilante, se comparado com outros tipos de dinheiro digital.
O que pode ser visto como algo negativo para os investidores que lucram com as mudanças de cenário na economia digital, mas para quem busca apenas adentrar a esse tipo de negociação, acostumado com estabilidade dos investimentos comuns, essa é uma opção.
Quem move o mercado das stablecoins?
Esse equilíbrio relacionado a esse tipo de moeda digital existe por causa dos tipos de ativos aos quais esse dinheiro está atrelado, que trabalha através de outros elementos, para conseguir definir o seu valor real naquele momento.
Uma relação de dependência que permite uma melhor identificação sobre o seu valor, sendo necessário apenas conhecer a situação do mercado relacionado aos ativos que definie o seu valor financeiro.
Usando um exemplo prático, é como acompanhar um serviço de calibração de transmissor de temperatura, onde ao se conhecer o funcionamento real dessa peça de medição é possível identificar a maneira com que ela trabalha, compreendendo melhor os seus resultados.
Entre os ativos mais comuns aos quais as stablecoins se relacionam estão
- Moedas fiduciárias;
- Criptomoedas;
- Commodities
- Algoritmos.
Elementos que irão definir o valor de mercado de uma stablecoin, que reage diretamente a situação desses ativos em relação aos seus respectivos mercados de atuação. A começar pelo mais comum, que é o tipo de dinheiro que conhecemos como tradicional.
Atreladas às moedas fiduciárias
As moedas fiduciárias são correntes monetárias não ligadas a nenhum material como um tesouro material, com o seu valor sendo algo definido pelo próprio mercado social, levando em conta a confiança dos seus usuários com a entidade que emitiu esse dinheiro.
Como no caso de moedas como o dólar, o euro e o real, sendo confeccionadas por entidades governamentais, que garantem um valor real a essa moeda, levando em conta a valorização do seu mercado.
Algo importante para um indivíduo que faz as compras do mês, para quem busca crédito rural para iniciantes ou para uma multinacional que trabalha com a importação e exportação de materiais para mercados estrangeiros.
Normalmente as stablecoins trabalham com um sistema padrão de 1:1, isso quer dizer que o valor de uma moeda dessa está atrelado ao valor de uma unidade de dinheiro adotado, sendo mais comum o dólar e o euro nesse tipo de relação.
Atreladas às criptomoedas
Mas não é somente a uma moeda tradicional, daquelas regulamentas por governos, que uma stable coin pode se relacionar, podendo também ser definida pelo valor de uma criptomoeda específica.
Nesse caso, essa moeda apresenta uma relação mais descentralizada que aquela que opera com uma moeda fiduciária, porém não deixa de trabalhar com uma maior estabilidade em sua área, lidando com a realidade de todo esse mercado de moedas digitais.
Atreladas às commodities
Para quem não se mostra muito seguro com essas negociações digitais, e ainda prefere lidar com o dinheiro de forma mais tradicional, como uma poupança no banco ou um valor material guardado no cofre, existe um modelo de stablecoin especial para tal público.
Ao ter o seu valor atribuído a commodities naturais, como materiais de valor, tais como ouro e prata, esse modelo de moeda se aproxima da relação que deu início às moedas fiduciárias, como um recibo de papel que simbolizava o valor possuído em tesouros.
Algo que perdurou por anos através das trocas financeiras via cheque, no qual um indivíduo pagava pelo conserto de fricção de uma peça da sua máquina através de um papel assinado, assegurando o valor ali presente.
Atreladas a algoritmos
Nesse caso, as stablecoins não estabelecem o seu valor em relação a um ativos específico, como uma commodity ou uma criptomoeda, e sim a algoritmos e contratos inteligentes. Um sistema capaz de identificar a melhor situação para a produção ou não de tokens.
Ou seja, se o preço de uma stablecoin cair esse sistema será responsável por diminuir a produção de tokens relacionados, representações de um ativo específico, e vice-versa, identificando a melhor situação.
Agindo quase como um acompanhamento pericial, responsável por identificar se todos os procedimentos estão sendo fielmente seguidos, resultados em melhores alternativas para o seu empreendedor responsável.
Tendo esses elementos como base é fácil compreender a estabilidade desse tipo de moeda, em comparação a outros modelos de dinheiro digital, assim como os benefícios relacionados a sua aplicação em diversos investimentos.
As vantagens de trabalhar com uma stablecoin
Entre as vantagens associadas ao uso de uma stablecoin se destaca:
- Preservação maior do valor do dinheiro;
- Agilidade nas transferências;
- Acesso para as criptomoedas.
Ao conhecer a fundo o tipo de mercado com o qual uma stablecoin está relacionada, é possível para um empreendedor encontrar melhores formas de realizar os seus investimentos, o que pode agir na valorização do seu dinheiro.
Sem contar com as praticidades associadas ao uso desse tipo de moeda descentralizada, evitando, por exemplo, os custos que resultam de transferências bancárias, por meio das taxas aplicadas a essas transações.
Por ser um moeda digital, esse tipo de transferência costuma ser muito mais veloz, e sem grandes custos para os órgãos responsáveis, que acabam por muitas vezes sequer cobrar por tais serviços, similar ao que acontece com o PIX do Banco Central.
E claro, com a sua aproximação com esse conceito de moeda digital, torna-se mais favorável para um empresário, que trabalha com a produção de peças de engrenagens conicas retas para a indústria, adotar as criptomoedas aos seus negócios.
Tendo em vista a relação positiva que vem tendo ao trabalhar com as stablecoins, uma moeda digital que por sua estabilidade acaba sendo tratada com um dinheiro de transição, entre quem atua com finanças tradicionais e pretende partir para o mercado digital.
Um tipo de valor monetário cada vez mais adotado pelos investidores, visto os benefícios por eles conquistados e que também podem ser aplicados aos seus negócios. Só é preciso se abrir um pouco para esse conceito digital.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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