O Banco Itaú, um dos principais bancos do Brasil e que defende publicamente uma posição totalmente avessa às criptomoedas, deve tokenizar ativos do banco e vender na exchange Mercado Bitcoin
O Banco Itaú, um dos principais bancos do Brasil, que já encerrou diversas contas de empresas e pessoas ligadas as criptomoedas, que já declarou que criptoativos são para lavagem de dinheiro e que defende publicamente uma posição totalmente avessa às criptomoedas, se rendeu a 'paixão pelas cripto' e deve tokenizar ativos do banco e vender na exchange Mercado Bitcoin.
Segundo informações da coluna Broadcast do Estadão, o banco está fechando uma parceria com a exchange para tokenizar um lote de recebíveis do Itaú que serão comercializados dentro da plataforma MB Digital Assets, do Mercado Bitcoin.
Ainda segundo o Estadão, a parceria será desenvolvida como um 'teste' para ambos emergirem em novas tecnologias que possam ajudar no desenvolvimento de produtos e soluções, enquanto se aguardam as evoluções regulatórias sobre ativos virtuais.
Por parte do MB, a estratégia integra o plano de tokenização de ativos conduzido pelo MB Digital Assets, que foi pioneiro no Brasil na tokenização de precatórios, recebíveis e direitos do mecanismo de solidariedade da FIFA com o Vasco Token.
MB também terá plataforma de NFT
Outra novidade do MB, que o Cointelegraph Brasil já havia adiantado, é a participação da exchange no amplo mercado de tokens não fungíveis (NFTs). Por meio de sua controladora, a 2TM, a empresa liderou uma rodada de investimento na Tropix, plataforma nacional de NFTs comandada por Daniel Peres Chor e Bernardo Schucman.
“Não estávamos pensando em fazer uma rodada ainda, mas com o ritmo mais forte do que prevíamos e o interesse da 2TM antecipamos a captação”, contou Chor ao Pipeline
Além da 2TM a rodada de financiamento contou com a Mago Capital e investidores individuais como Celso Colombo, da Carpa Patrimonial, Pedro Tourinho, fundador da Map Brasil, Marcelo Sampaio, da Hashdex, Cesar Villares, da Go4it Capital, e Guilherme Weege, do grupo Malwee.
Segundo o portal, o marketplace já vendeu mais de 70 obras digitais de artistas brasileiros, com valores que vão de R$ 5 mil a R$ 75 mil e agora também quer incluir galerias internacionais na plataforma.
Não foi informado se, assim como ocorreu com a Traders Club, os clientes da Tropix terão acesso a plataforma do MB ou se os clientes do MB terão uma conexão direta com a plataforma da Tropix, porém, para o CEO do grupo 2TM, o universo de arte ajuda a expandir o entendimento que as pessoas em geral tem sobre criptoativos.
"O Bitcoin é apenas um caso de uso dentro de um universo muito mais amplo, que inclui diversas categorias de criptomoedas, tokens de utilidades e tokens não fungíveis, as NFTs”, afirmou Dagnoni.
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