Saiba que a sua pele também pode respirar, livre do superaquecimento e da transpiração em excesso.
Cores, modelos, tecidos e cortes direcionam nosso visual para
uma ocasião ou outra, mas a moda não precisa viver só de aparência: ela também
pode ser agradável e saudável. Para isso, tecnologias e tecidos confortáveis têm ganhado espaço no mercado.
Abaixo, confira algumas opções e características.
O que é e
para que serve um tecido respirável?
Para esclarecer uma dúvida comum logo no início, podemos afirmar que tecidos respiráveis não são feitos com materiais vivos, ou seja, não são eles que respiram. O nome é dado porque eles permitem que a pele respire.
Geralmente, eles são leves e possibilitam que a transpiração
do corpo passe para o lado externo da roupa por meio do material. Quando o
vapor do suor consegue sair do organismo com esta facilidade, não há
superaquecimento, além de não deixar a pele molhada. Essas características
oferecem uma sensação térmica mais agradável e confortável.
Quais são
os tipos de tecidos respiráveis?
Existem diferentes opções de tecidos respiráveis no mercado.
Eles podem ser naturais, feitos de fibras sintéticas ou mistas.
Naturais
Este tipo de tecido está nos hábitos dos homens há bastante tempo. Por todas as vantagens, além da facilidade de extração, fabricação e manutenção, ele permanece em alta nos dias de hoje.
Outra característica interessante encontrada nestes tecidos é
a origem vegana, uma tendência que também tem encontrado seu espaço no estilo
de vida de muitas pessoas.
Algodão
O algodão é uma fibra branca e macia, encontrada ao redor das sementes de uma planta tropical e subtropical. No Brasil, os índios já dominavam o material antes da chegada dos europeus, convertendo-o em fios para produção de redes e cobertores.
Apesar de ser grosso, o algodão é delicado e macio, sendo uma
boa escolha para climas mais frescos. Por proporcionar leveza e conforto, este
tipo de tecido pode ser encontrado em diversas peças, como roupas íntimas,
vestimentas casuais e itens de cama.
Linho
Um dos tecidos mais antigos do mundo, o linho é um material usado pelos homens desde os anos 8.000 a.C.
Os egípcios utilizavam muito esse tecido. Tendo em mente que o Egito é um país bastante quente, dá para imaginar que esta era a melhor escolha para os habitantes manterem-se frescos.
Além de isolante térmico, o linho possui uma durabilidade
alta e até propriedades antibacterianas, sendo uma boa opção para as peças de
verão.
Bambu
Ao estilo fênix, o bambu se autorregenera sempre que é cortado, por isso, não precisa ser replantado a cada utilização. Assim, torna-se uma opção interessante para o mercado.
Apesar de parecer quase contraditório, o tecido de bambu é
superleve e bem respirável, sendo uma boa substituição para o algodão comum.
Sintéticos
Um material sintético não é sinônimo de nada ruim,
desconfortável e sufocante. A tecnologia têxtil tem possibilitado cada vez mais
que diversos tecidos sejam transformados em vestimentas confortáveis e
respiráveis.
Rayon
Se houvesse uma competição entre tecidos, certamente, o rayon estaria entre os candidatos ao título. Embora seja desenvolvida a partir de um processo industrial, a adição de materiais naturais em sua fabricação faz com que ele seja tão confortável e respirável quanto seus concorrentes naturais e puramente sintéticos.
O rayon é muito macio, suave, confortável, respirável e
resistente. É um tecido leve e que não adere ao corpo. Por esse motivo, é uma
ótima opção para as peças que requerem alguma elegância, sem abrir mão do
conforto e do bem-estar. Algumas pesquisas mostram que ele absorve e evapora o
suor com mais eficiência que o algodão. Em poucas palavras, ele é o tecido do
verão.
Poliamida
Derivada do petróleo, a poliamida é um fio sintético que seca com rapidez, sem abafar nem sufocar. Sua boa respirabilidade garante equilíbrio térmico e evita o suor.
Por isso, o tecido pode ficar em contato direto com a pele,
sem causar nenhum desconforto. Você pode optar pela poliamida em roupas
íntimas, esportivas e de banho.
Estes
tecidos podem ser usados em um bebê?
Assim como o restante do corpo, a pele de um bebê está em desenvolvimento, por isso, ainda não tem agilidade de regular a umidade e a temperatura. Portanto, ela é mais sensível que a derme de um adulto e requer mais cuidado.
Quando a pele do pequeno respira com mais facilidade, ele fica mais confortável, evitando o superaquecimento, a transpiração excessiva e, por consequência, a alta umidade.
Manter a pele do seu bebê seca reduz a probabilidade de proliferação de fungos que causam irritação e alergia. Para todos os casos, quando houver alguma dúvida sobre o que é melhor para ele, consulte o pediatra.
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