O último mês do ano já chega acompanhado pelas músicas natalinas e pelo bom velhinho de barba longa e roupas vermelhas. É tempo de Natal! Mas não é só o nascimento de Jesus que é comemorado em dezembro, outras datas fazem parte das festas de fim de ano.
O culto à Iemanjá, a queima de fogos e as tradicionais festas da virada compõem o ritual de Réveillon celebrado em quase todo o mundo no último dia do ano. O termo que dá nome a essa data é francês e significa “despertar” ou “retomar”, o que faz todo sentido para as comemorações do dia 31 de dezembro.
Dezembro Vermelho:
Começa o mês de conscientização sobre a AIDS
O Brasil oferece tratamento gratuito contra a síndrome pelo SUS desde 1998 e, neste ano, comemora a redução de mortes em decorrência do HIV.
Nenhum mal pode ser vencido sem a conscientização. É por isso que temos datas para lembrar a luta que milhões de pessoas pelo mundo têm em suas vidas. Seja uma luta contra doenças como o câncer, a AIDS, entre outras, seja uma luta contra as injustiças e a desigualdade social, todos os males devem ser combatidos. E uma das conscientizações que precisamos sempre nos lembrar é quanto à AIDS. Por isso existe o “Dezembro Vermelho”, o mês que nos lembra da importância da conscientização, do combate e da prevenção da AIDS.
O “Dezembro Vermelho” surgiu em 1.987, quando a Assembleia Mundial da Saúde e a Organização das Nações Unidas (ONU) definiram que o dia 1 de dezembro seria o Dia Internacional da Luta Contra a AIDS.
Se você não se lembrar dessa data, provavelmente vai lembrar dessa campanha de conscientização através do símbolo de uma fita vermelha cruzada. A mesma fita que utilizamos como símbolo da luta contra o câncer, mas de outra cor. Vermelho é a cor do sangue e da paixão pela vida, o que também remete à forma como a AIDS é transmitida: pelo sangue.
Seja através de relações sexuais, de agulhas ou de mãe para filho na gestação, a AIDS ainda está sendo transmitida e, por isso, devemos levar para frente a campanha do Dezembro Vermelho. Na última década houve uma queda no número de casos e, então, o problema parecia que ia diminuir. Mas nos últimos anos, principalmente na América Latina, os casos voltaram a aumentar.
Existem tratamentos à base de medicamentos, mas a cura da AIDS ainda não é certa. Por mais que os cientistas se empenhem em melhorar a qualidade dos remédios, ainda não existe uma solução para essa doença. E por isso a campanha de conscientização não pode cair no esquecimento.
Por isso, procure se informar e levantar essa bandeira, pois a AIDS é um perigo real e que ainda não tem cura. Seja no mês de dezembro, ou em qualquer outra época do ano, compartilhe informações úteis sobre a prevenção e o tratamento da doença. Converse com os outros sobre o assunto e use o símbolo da faixa vermelha para mostrar que você é uma pessoa que se importa com os outros e que não quer que uma nova epidemia de AIDS aconteça. Pelo amor que temos pela vida, essa conscientização vale a pena ser levada para frente.
Escrito por Ricardo Sturk da Equipe Eu Sem Fronteiras.
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