Entenda quais características passaram a ser mais procuradas em casas e apartamentos.
O ano de 2020 foi bastante diferenciado e fugiu das expectativas previstas no período anterior. Para o mercado imobiliário, era esperado um bom momento, até que a pandemia mudou os planos e trouxe uma crise geral, para diversos setores econômicos.
Aos poucos, o setor pode deixar de lado as previsões pessimistas e começou a enxergar novas tendências. Até porque as mudanças também aconteceram na vida das pessoas, que tiveram que se adaptar a uma nova rotina, trabalhando direto de casa.
Inclusive, mesmo a busca por imóveis na planta voltou a ser interessante, ao menos,
após o primeiro semestre do ano. Entenda, agora, o que mudou com a pandemia.
Tecnologia e atendimento digital
Para as imobiliárias, uma das principais alterações necessárias foi a forma de atendimento. Antes, por mais que a negociação começasse pela internet, uma conversa presencial era marcada, além de uma visita física feita ao imóvel desejado.
Como o distanciamento social é uma das medidas para evitar a
propagação do coronavírus, a tecnologia ajudou a manter o interesse e reduzir a
necessidade de encontros presenciais. Agora, as conversas com o corretor são
feitas por videochamada, e as visitas virtuais ajudam a conhecer a casa ou o
apartamento que chamou a atenção do comprador em potencial.
Preferência pela compra ao aluguel
Quando a economia começou a dar os primeiros sinais de estabilidade, a taxa Selic caiu, e os bancos passaram a oferecer melhores condições de financiamento. Até a Caixa Econômica, responsável por programas, como o Minha Casa, Minha Vida, conseguiu apresentar boas ofertas.
Como viver de aluguel passou a ser arriscado, já que o
proprietário pode pedir o imóvel de volta, a ideia de comprar a casa própria
ficou mais atraente. Além disso, outras situações motivaram a compra de
imóveis, como a necessidade de mais espaço.
Casas e apartamentos amplos
Se, antes da pandemia, as pessoas buscavam imóveis pequenos, mas próximos de seus trabalhos, já que os utilizam apenas como dormitórios, agora, isso mudou. O home office tornou-se comum, pois ter um espaço destinado apenas ao escritório passou a ser um pré-requisito.
Além disso, quem tem filhos passou a valorizar a ideia de ter
mais atividades e espaço à sua disposição. Assim, casas com quintal e
apartamentos com área infantil ficaram entre as primeiras opções das famílias.
Imóveis no interior
Como trabalhar em casa se tornou algo normal, também houve um aumento na procura por imóveis no interior dos estados. A ideia é fugir da movimentação da cidade grande e encontrar um local tranquilo para ficar com a família.
Outra explicação para o crescimento do desejo por imóveis
rurais está relacionada ao foco de casos do coronavírus. Por terem mais
pessoas, as capitais e as cidades grandes concentravam o maior número de
infectados. Para muitos, não há o objetivo de abandonar o imóvel da cidade, mas
ter um local para ficar por um tempo.
Fuga do centro da cidade
O home office também trouxe outra mudança em relação à preferência da localização dos imóveis nas capitais. Antes, a ideia era ficar perto do trabalho ou em bairros em que o acesso ao centro fosse mais rápido. Agora, isso mudou, e foi observada uma fuga do centro da cidade.
As pessoas querem lugares mais calmos e com residências mais
amplas, por isso, abriram mão de ficarem perto de seus locais de trabalho. Até
porque não há a necessidade de sair de casa para cumprir a rotina no
escritório.
Foco no custo-benefício
As pessoas não estão pensando apenas no preço de casas e apartamentos, mas analisando todos os benefícios que este imóvel pode oferecer, a curto e longo prazo.
Assim, estão dispostas a investir um pouco mais, porém, sabem que, em troca, terão uma casa mais espaçosa, com um cômodo para o escritório e conforto para todos os integrantes da família.
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