A necessidade de dar maior suporte aos seios já estava presente em sociedades antigas. Ao longo do tempo, o sutiã sofreu transformações impressionantes e se popularizou em todo o mundo.
O sutiã é uma peça com uma longa história. Embora este nome esteja ligado ao desenvolvimento da indústria têxtil e às formas de vestimenta do século XX, existem registros da Antiguidade ocidental que apontam a existência de algum tipo de acessório para ajudar as mulheres a sustentarem melhor os seios.
Os espartilhos foram o protótipo do sutiã, tendo como principal finalidade realçar bem os seios e ajustar a silhueta, especialmente, na região da cintura. Eles eram usados pelas aristocracias europeias, sendo comum ver princesas e rainhas vestindo a peça em alguns filmes de época.
Em 1907, a francesa Mary Tucek manufaturou o primeiro sutiã
da história. A peça foi inovadora não só pelo design, mas também porque
vislumbrava uma nova silhueta, sem espartilhos. Se você gosta de pesquisar diversos modelos de sutiã, confira mais sobre a história desse
item que acompanha as mulheres há tempos.
Antiguidade
Existem relatos de que peças semelhantes ao sutiã já existiam na Antiguidade Clássica, mais especificamente na Grécia Antiga, há 2.500 a.C. Na Ilha de Creta, as mulheres cobriam os seios com um tecido, para sustentá-los melhor.
Já em Atenas, as mulheres vestiam tipos distintos de corpetes
com a intenção de valorizar o colo. Em Esparta, as guerreiras utilizavam o item
para manter o busto sob controle durante os treinos.
Idade Média
No final da Idade Média, as mulheres da aristocracia europeia
começaram a usar o famoso espartilho. Se, por um lado, ele era moda e garantia
um visual mais chamativo, por outro, a peça ficou conhecida pela sua fama de
ser desconfortável e até asfixiante. Ele era um sinal de status social,
bastante popular entre as moças da realeza.
Século XX
Em 1907, a francesa Mary Tucek desenvolveu o “breast supporter” (suporte de seios), contendo alças nos seios e colchetes nas costas. A peça foi uma inovação na história da moda, já que permitiu às mulheres dizerem adeus ao espartilho.
Contudo, outro versão dessa vestimenta foi feita em 1914, nos Estados Unidos, por Mary Phelps Jacob. A socialite impactou a elite da época ao desfilar pelos salões mais chiques de Nova Iorque com um modelo feito de lenços de seda. Nesse mesmo ano, a empresa Warner Company comprou a patente da peça e iniciou a produção do sutiã em escala industrial.
O sutiã só chegou ao Brasil em 1920, com modelos triangulares, envolvendo os seios, presos por elásticos, sendo semelhantes aos modelos dos dias atuais. Nos anos 30, o nylon surgiu como matéria-prima nesse mercado, sendo ótimo para conferir mais durabilidade à peça.
Nos anos 40, a inovação em relação aos sutiãs foi o surgimento do preenchimento de espuma, apelidado de modelo “torpedo”, que se popularizou na década seguinte com estrelas de cinema como Marilyn Monroe.
Na década de 1960, surgiram as alças elásticas reguláveis. No período seguinte, apareceram as rendas e as transparências com o objetivo de deixar os sutiãs mais detalhados e sensuais.
O sutiã começou a adquirir texturas e estampas diferentes somente nos anos 80, passando a ser exibido em palcos por artistas como Madonna. A partir disso, ele se tornou um ícone da moda.
Mais recentemente, esse movimento originou a tendência outerwear, que deixa partes de peças de lingerie à mostra, sobretudo, alças e rendas. Nas últimas duas décadas, o bojo surgiu como a grande inovação dos sutiãs, sendo muito fácil de ser encontrado em qualquer loja do segmento hoje.
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