A
exposição excessiva e sem proteção ao sol é a principal causa de câncer
de pele, doença quepode se manifestar, como
uma pinta, mancha, nódulo ou como uma ferida que não cicatriza.
A
visita periódica ao dermatologista possibilita identificar o câncer de pele
em seu estágio inicial, aumentando as chances de cura.
Tipos de câncer de pele
Apesar de funcionar
como barreira protetora, a pele não é impermeável e alguns agentes externos
podem ser absorvidos por ela, sendo seu principal inimigo a radiação
ultravioleta emitida pelo sol, que pode provocar o envelhecimento e causar
mutações no DNA das células.
O câncer de peleé
todo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele e
divide-se em dois tipos: o melanoma e o não melanoma, conforme o tipo de célula
afetada:
·
Carcinoma
basocelular: surgem na camada mais profunda da pele. Muito comum em regiões,
como: rosto, orelha, pescoço, couro
cabeludo, ombros e costas;
·
Carcinoma
espinocelular: atinge células escamosas, comuns na parte superior da pele. Em
alguns casos, podem ser associados a feridas crônicas, uso de drogas para
evitar rejeição a transplantes ou agentes químicos;
·
Melanoma:
menos frequente, mas com pior prognóstico, pois envolve maior risco de
metástase. Mesmo assim, a detecção precoce traz grandes chances de cura;
·
Outros
tumores: existem alguns tipos de câncer de pele não melanoma menos
frequentes, como o sarcoma de Kaposi, o linfoma de pele e outros, mas eles
representam menos de 1% de todos os casos.
Sintomas
Muitas lesões
cancerosas podem se assemelhar a pintas, manchas ou machucados, por isso de
maneira geral é importante procurar um dermatologista toda vez que você
perceber alguma alteração na pele, como:
·
Manchas
que coçam, ardem, escamam ou sangram;
·
Sinais
ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
·
Feridas
que não cicatrizam em 4 semanas e mudança na textura da pele ou dor.
Tratamento
Com o exame físico
realizado com ajuda do dermatoscópio (aparelho com luz que aumenta a imagem) e
análise do histórico do paciente, o dermatologista pode solicitar a remoção de
uma amostra da lesão ou pinta ou sua remoção completa para biópsia, ou seja,
análise de um patologista.
Na
maioria das situações, a técnica mais utilizada é a cirúrgica, entretanto, isso
dependerá do estágio da doença e do estado de saúde do paciente.
O
tratamento do câncer de pele possui alguns objetivos bem
definidos. São eles:
- Manter a função da área operada;
- Preservar ao máximo o tecido natural;
- Promover o melhor resultado estético
possível;
- Remover o tumor completamente.
No
caso do carcinoma espinocelular, há também a preocupação de evitar a metástase
e reduzir as possibilidades de recidiva.
O câncer
de pele pode ser prevenido com algumas medidas básicas. Uma delas é
evitar a exposição solar entre as 10h e as 16h, quando a radiação está mais
intensa, e sempre proteger a pele com protetor solar mesmo em dias nublados ou
chuvosos. Também vale a pena apostar em outros recursos como o chapéu e os
óculos de sol.
Mantenha as visitas frequentes ao dermatologista para prevenir e acompanhar a evolução das alterações de sua pele e assim, garantindo que qualquer sintoma de câncer de pele possa identificado em seu estágio inicial.
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