A inovação é uma das características que todo segmento precisa ter para se manter no mercado. Isso porque, a cada momento, novas tecnologias, processos e realidades são adquiridos e/ou vivenciados pela sociedade, fazendo com que mudanças sejam necessárias.
Este é o caso, por exemplo, da criação de tecidos antivirais, desenvolvidos para serem usados como uma maior proteção ao novo coronavírus. Essa é uma das amostras do que a indústria têxtil tem feito para lidar com as novas realidades, mas vai muito além.
O uso da tecnologia tornou-se indispensável para a indústria têxtil. Basta pensar que ela está presente na criação de materiais sustentáveis, no desenvolvimento de designs a partir da digitalização e nanotecnologia, lidando com demandas totalmente novas, como as da COVID-19.
Tecnologia e indústria têxtil
Assim como em todos os ramos, a indústria têxtil é marcada por uma complexidade que envolve a adequação de vários processos, indo desde a criação de modelos e a seleção dos materiais escolhidos, passando pela produção propriamente dita até chegar no produto final.
Nesse sentido, as inovações tecnológicas aparecem para auxiliar a indústria têxtil a criar novos produtos de modo que eles consigam atender o mercado consumidor da melhor forma possível. Para isso, é preciso considerar as novidades e as mudanças sociais, econômicas e comportamentais.
O uso de novas tecnologias na indústria têxtil também é muito importante porque dinamiza certos processos, além de torná-los cada vez mais sustentáveis — visto que essa é uma das maiores demandas do mundo contemporâneo.
Business Intelligence
Entre as tendências para esse ano, está a chamada Business Intelligence, ou Inteligência Empresarial, em português. Trata-se de um conjunto de técnicas e mecanismos que vão transformar dados brutos em informação a ser analisada em prol do seu negócio.
O processo envolve a coleta de dados, que podem ser extraídos das diferentes etapas de produção, e oferecem informações valiosas, favorecendo as tomadas de decisão para a indústria.
Digitalização
A Texcare International, mais importante feira comercial do segmento têxtil, já vem batendo na tecla de trazer a digitalização para dentro da confecção e da própria indústria têxtil. Isso já se faz presente no setor, principalmente, no que tange os processos logísticos.
A ideia, no entanto, é ir além. Trata-se de implantar tecnologias dentro de todos os segmentos, de modo a possibilitar transformações desde a criação até a venda dos produtos. Dessa forma, a experiência, tanto do produtor, quanto do consumidor final, seria maximizada.
Nanotecnologia
A descoberta de técnicas de manuseio em materiais em escalas minúsculas, bem como a modificação dessas estruturas, é o maior benefício quando se aplica a nanotecnologia ao setor têxtil.
Esse tipo de aplicação é feito em materiais que acabam por possibilitar novas e diferentes funções aos tecidos, tais como a minimização de manchas e odores, além de uma maior capacidade de reter a umidade gerada em contato com o corpo humano.
Sustentabilidade
Um dos aspectos que têm sido muito considerados nas últimas décadas, de uma forma geral, é se as técnicas aplicadas na produção consideram os aspectos sustentáveis, como o menor uso de recursos naturais e a utilização de materiais recicláveis.
Exemplo disso é o chamado jeans ecológico, feito a partir de algodão reaproveitado. O tecido é fabricado por resíduos de algodão regenerado, proveniente de uma técnica que reutiliza o lixo e, mesmo assim, consegue manter a qualidade da peça.
Tecido antiviral
Com a pandemia do novo coronavírus em todo o planeta, a demanda por novas tecnologias que inibam a contaminação foi urgente. Nesse sentido, surgem os chamados tecidos antivirais, capazes de eliminar quase 100% do vírus em poucos minutos de contato.
O tecido contém micropartículas de prata em sua superfície, capazes de inativar o vírus SARS-CoV-2. Esta é uma proteção essencial tanto para a COVID-19, quanto para outras doenças virais.
