Entenda como está a situação dos países líderes mundiais em saúde quanto a prevenção e cuidados com coronavírus

O coronavírus tem deixado todo mundo preocupado com a velocidade que vem aumentando o número de casos e mortos. O maior problema em relação à doença foi o despreparo de grande parte dos países. Afinal, ninguém esperava por uma enfermidade que chegasse aos pés de outras crises que ocorreram na história da humanidade.

O surto do COVID-19 nos lembra muito as pandemias anteriores, como a peste negra, a gripe espanhola e a gripe suína. Em todas tivemos muitas semelhanças, mas nenhuma é igual a outra. 

Sendo assim, devemos nos lembrar que infecções globais como essa ocorreram normalmente durante a história humana e vão continuar acontecendo. Por isso, é importante que cada país esteja pronto para enfrentar desafios como esse atual. 

Os líderes em saúde no mundo e a situação do COVID-19

Você sabe quais são os países líderes em saúde no mundo?  Os cinco melhores sistemas mundiais estão enfrentando uma difícil batalha contra o coronavírus, o que nos mostra que a situação é alarmante, diferente do que muitos acreditam. 

Afinal, se nem os países com as melhores políticas sanitárias estão conseguindo controlar o vírus, como estará o restante do mundo? Confira, agora, quem são eles e como está a situação da pandemia em cada lugar.

Reino Unido

No Reino Unido, o gasto anual com a saúde chega a cerca de 8,2% do PIB. Seu sistema de saúde foi criado logo após a Segunda Guerra Mundial e oferece uma forte ligação entre o médico e o paciente por, normalmente, morarem no mesmo bairro ou região.

O número atual de casos no país ultrapassa a marca de 171 mil confirmados e 26 mil mortes, ainda sem registros de quadros recuperados. Dentre os líderes em saúde mundial, é o que mais vem sofrendo com a pandemia. 

Espanha

A Espanha é um dos países com maiores destaques em qualidade quanto a saúde de sua população. O atendimento é sempre garantido e a comunicação com os pacientes acontece pessoalmente, por cartas, e-mails e mais! Seu sistema é muito elogiado globalmente.

Infelizmente, é uma das nações que mais vêm sofrendo com o coronavírus. Sendo assim, o país tem mais de 213 mil casos confirmados, 112 mil recuperados e 24 mil mortes.  

França

O sistema de saúde francês é um pouco mais complexo em comparação com o nosso SUS. A maior parte de seu atendimento é particular. Entretanto, o governo chega a reembolsar totalmente ou parte da despesa com a saúde na maioria dos casos. Seu gasto anual é de 9,3% do PIB em melhorias na área.

A França também é um dos países que sofrem com a doença, chegando até a registrar o recorde de mortes em 24h. São cerca de 128 mil casos confirmados, mais de 48 mil recuperados e 24 mil mortes. 

Brasil

Você sabia que os países exteriores admiram e elogiam muito a organização do nosso SUS? Mesmo sendo criticado por nós, em relação a sua gestão, o sistema é muito bem-visto lá fora. O Brasil tem gastado por volta de 4% do seu PIB na saúde do país, representando um capital de 909 dólares por ano. Atualmente, o Brasil possui mais de 80 mil casos confirmados, 34 mil curados e 5 mil mortes. 

Canadá

Não é novidade que o sistema de saúde do Canadá seja um dos mais destacados. Seu gasto anual é de 8% do PIB ao ano e a despesa per capita é de mais de 4 mil dólares.

Para não ocorrer uma competição entre o sistema público e o privado, a maior parte dos atendimentos financiados pelo governo é oferecida para o particular. E mesmo sendo pagos pela administração pública, os médicos não são considerados funcionários públicos.

Dos líderes em políticas sanitárias, o Canadá é o que menos sofre com a doença, mesmo estando ao lado dos Estados Unidos — que apresentou um grande aumento no número de casos e mortes. Atualmente, o país registra cerca de 53 mil quadros confirmados, 21 mil recuperados e 3 mil óbitos.

O país que menos sofre com o COVID-19 

Mesmo não estando entre os líderes mundiais de saúde, a Finlândia se destacou contra o coronavírus. Durante décadas, o país elaborou diversos planos de contingência contra desastres naturais, pandemias e, até mesmo, bombas nucleares.

Com a criação de superabrigos, com capacidade para cerca de seis mil pessoas por semana, o governo finlandês também oferece estoques subterrâneos, incluindo suprimentos médicos, alimentares, combustível e até ferramentas para preparo de munições.

Sendo vizinha da Rússia e tendo sofrido invasão soviética durante a Segunda Guerra Mundial, a Finlândia vem se preparando para qualquer ocasião devido a essa questão histórica e geográfica. Após a Guerra Fria, foi o único país que deixou de investir em armazéns, revisando as necessidades de estoque a cada seis anos. Devido à pandemia, o governo finlandês ativou seus suprimentos pela primeira vez em décadas!

Além disso, antes da pandemia, o país possuía uma lei que ofereceria financiamentos para quem perdesse o salário em isolamento obrigatório, parecida com a estipulada no Brasil. Sendo assim, vemos que é sempre melhor prevenir um problema do que remediá-lo.
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