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Segundo cientistas, avanços na Medicina já permitem acreditar que, mais que sonho, a imortalidade será uma realidade
A imortalidade, ou o desejo de se tornar eterno, pode ser pensada a partir de diferentes óticas do conhecimento. Para a filosofia de Platão, por exemplo, a alma, que pertence ao mundo das ideias, é imortal: apenas deixa o plano das coisas imperfeitas, para retornar ao mundo da perfeição — eternidade.
Do ponto de vista biológico, se os organismos não fossem mortais, finitos, haveria um problema grave para a seleção natural. Se os mais fracos e os mais fortes vivessem eternamente, não seria possível manter o equilíbrio da natureza, considerando, por exemplo, a oferta de alimentos.
Para a Medicina, no entanto, que busca o bem-estar humano, as ações são sempre no sentido de postergar a morte, ou, em outras palavras, de aumentar a longevidade humana. E, para alguns pesquisadores, com os avanços da Medicina estamos cada vez mais próximos de alcançar a imortalidade.
Importância da Medicina na longevidade da vida humana
Nestes últimos meses, por causa da pandemia do COVID-19, temos visto milhares de médicos e enfermeiros lutando para combater o avanço da doença, que já assolou milhares de pessoas em todo o mundo.
Profissionais da saúde, médicos, enfermeiros, mas também cientistas, que desenvolvem pesquisas para combater doenças humanas, têm como principal missão preservar a vida, garantindo-lhe condições dignas de desenvolvimento.
Sabe-se que, ao longo da história, esses profissionais ajudaram a dizimar inúmeras doenças portanto, garantiram uma maior expectativa de vida para a humanidade. Se, hoje, podemos viver, em média, até os 70/80 anos, é porque a Medicina avançou e garantiu que sobrevivessemos por mais tempo.
A Medicina tem nos ajudado a viver mais e melhor e, se há um caminho rumo à imortalidade, ele só existe graças ao desenvolvimento dessa área. Para alguns cientistas, chamados “futuristas”, a Medicina nos proporcionará a eternidade dentro de pouco tempo.
Como atingiremos a imortalidade?
Segundo algumas correntes, a Ciência, especialmente a da área da saúde, vai ajudar o homem a alcançar a tão sonhada imortalidade a partir de duas “frentes”. A primeira delas é a prevenção de doenças, ou a terapia da longevidade; a segunda, é o desenvolvimento de terapias de rejuvenescimento.
Terapias de longevidade
As terapias de longevidade são as que já conhecemos, que permitem que fiquemos menos doentes, já que há recursos para tratar eventuais doenças que possam surgir.
As previsões dos cientistas apontam que, quando não for possível impedir o contágio, as mazelas serão curadas rapidamente, graças ao desenvolvimento de remédios, vacinas e outros medicamentos que ajudam o organismo a se recuperar com mais facilidade e agilidade.
Terapias de rejuvenescimento
O outro aspecto que, para alguns cientistas, garantirá a nossa imortalidade é o desenvolvimento de terapias que vão ajudar no rejuvenescimento dos organismos humanos.
Pesquisas com células-tronco, por exemplo, têm dado esperança para o tratamento de doenças até então consideradas irreversíveis e que aparecem por causa do envelhecimento dos tecidos celulares.
Alguns testes já têm mostrado que é possível “reprogramar” o organismo humano. Em 2012, por exemplo, o Nobel de Medicina, Shinya Yamanaka demonstrou que é possível, para uma célula adulta, se “comportar” como embrionária.
Tudo isso, segundo os chamados “futuristas”, ajudará a humanidade a viver por muito mais tempo do que vivemos hoje, permitindo, inclusive, vida eterna.
A extinção da morte é possível?
Algumas projeções indicam que os humanos vão atingir a imortalidade, graças aos avanços da Medicina, a partir do ano de 2045. Ou seja, daqui a 25 anos já haveria humanos que viveriam por um período eterno.
É claro que essas projeções são questionadas por outros cientistas e mesmo por líderes religiosos, que entendem que há um Deus que controla a vida na Terra e, que, portanto, a imortalidade no plano terrestre seria impossível, se não fosse a vontade divina.
Apesar dos intensos debates, os chamados “futuristas” entendem que a morte, a finitude da vida humana, não será totalmente impossível. Acidentes fatais, por exemplo, continuarão a existir e, nesse sentido, seria melhor falar em amortalidade e não em imortalidade — aquele que não morre nunca.