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Amor de mãe é renúncia, é seguro, é calento, é temor, é querer dar a própria felicidade pela felicidade dos filhos.
Todos os dias, sem exceção, dos ensolarados aos chuvosos, Suellen, 29 anos, passeia de bicicleta com o filho. São mais de cinco horas pedalando, com o objetivo de acalmar e alegrar seu filho Adryan, diagnosticado com autismo severo.
As informações são do A Grande Arte de Ser Feliz
“Ele é apaixonado por bicicletas, o brinquedo dele é um pedaço de bicicleta velha que costuma girar os pedais e ver o movimento da roda”, releva a mãe que brilha os olhos ao ver o tímido sorriso que seu filho dá quando é convidado para subir na garupa.
Para Suellen pedalar com o filho é a forma mais genuína de amor, e ela considera como prova de superação, pois nada se compara ao que passou quando ele ainda estava no seu ventre.
Quando estava no sexto mês de gestação, descobriu que Gabriel tinha hidrocefalia; em seguida, a microcefalia foi diagnosticada. “Foi um susto atrás do outro, não sabia o que isso poderia significar na vida de meu filho”, conta a mãe que ouvia dos médicos que seu filho não falaria, não andaria e poderia viver, para sempre, em estado vegetativo.
Na época um aborto foi sugerido pela equipe médica, mas Suellen recusou. Sentia-se mãe desde a descoberta da gravidez e a levaria até ter o único filho em seu colo.
Confiante, Suellen saiu da maternidade com o filho nos braços, tendo a certeza de que, daquele momento em diante, cada superação de Gabriel seria a realização de um sonho. E assim se fez, quando o menino começou a andar aos dois anos, depois de um longo período de fisioterapia. Um momento que a mãe levará para sempre em suas lembranças, foi quando ele disse a primeira e única palavra, aos seis anos de idade: ‘Mama’.
“Ele me chamou de ‘mama’ e eu me emocionei na hora, foi inesperado. Pedi para ele repetir, mas ele não repetiu. Só depois de um tempo… É a única palavra que ele fala, mas é tudo pra mim”, conta, Suellen.
Saber que um dia Gabriel irá pedalar sozinho, é algo que aperta o coração de Suellen, “Só a mãe tem paciência. Paciência para fazer comer… Tem dias que preciso insistir para que ele coma direitinho. Faço isso pelo amor de mãe que sinto por ele, sou perseverante. Sei que, dificilmente, outro fará”.
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