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Reprodução Divulgação

Amigos, vizinhos e um advogado se uniram e construíram uma casa nova, para mudar a vida de Dona Fátima. Ela tem um tipo raro de câncer e vive com a família em um casebre de barro, insalubre e sem banheiro, em Ipanguaçu, a 220km de Natal, no Rio Grande do Norte.

Só falta instalar o telhado para Maria de Fátima Laureano Ferreira, de 56 anos, se mudar com os netos e comemorar o Natal no novo lar. O material custa 3 mil reais e os amigos, que já gastaram tudo que tinham, abriram uma vaquinha virtual para comprar o material e terminar o telhado antes da chegada da temporada de chuva no nordeste. – Faltavam 2.900 reais até o fechamento desta matéria.

“Doente, naquele calor, [ela] vive com dois netos – sendo um surdo – [numa casa] de barro…  sem banheiro… um ambiente indigno para uma transplantada e para qualquer ser humano”, contou o advogado Gustavo Araújo Mota em entrevista ao SóNotíciaBoa.

Foi por causa da doença de dona Fátima que ela conheceu Gustavo, em 2018, quando o advogado era assessor jurídico do município. Foi ele quem ajudou a mulher a conseguir na justiça um remédio caro para fazer o tratamento e reduzir as dores dela.

“Dona Fátima possuía um raro tipo de câncer de medula, chamado: “mielofibrose crônica idiopática”. O remédio que ela precisava, chamado Ruxolitinib – nome comercial Jakavi- custava entre R$ 15 e R$ 33 mil reais, uma caixa com 60 comprimidos”, explicou Gustavo.

Demorou um ano para o remédio chegar, mas Dona Fátima está tomando o medicando e, felizmente, “já apresentou uma grande melhora!”, comemora o advogado. Mas a história entre os dois estava apenas começando.

A casa

Quando Gustavo teve acesso ao laudo médico de Dona Fátima ele descobriu dois fatos importantes: que ela precisava fazer um transplante de medula para resolver a situação e também de uma casa com “condições de higiene mínimas para recebê-la depois de transplantada”.

Ele levou um susto quando foi pessoalmente até a casa dela e viu tanta pobreza.

Depois daquele dia, Gustavo começou um movimento para construir uma casa descente para a família.

Corrente do bem

O advogado conseguiu um bom desconto e, com a ajuda de amigos e familiares, comprou 5 mil tijolos em uma cerâmica da região, mais areia e cimento.

Vizinhos doaram a mão de obra e meses depois a casa estava de pé, no mesmo terreno, em frente ao casebre de dona Fátima.

Falta só o telhado

Agora falta apenas o telhado para a família abandonar a casinha de barro e ir para a casa nova.

As vigas, caibros, linhas e telhas custam pouco mais de 3 mil reais, mas acabou o dinheiro dos amigos, que torcem para terminar a casa antes da temporada da chuva.

“Após angariar fundos com todas as pessoas que conhecia, não tenho mais de onde tirar dinheiro para contribuir… Por isso abri uma campanha no site Vakinha”, contou Gustavo.

Veja como era a casinha dela e como está agora clicando aqui!

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