No entanto, quando se tem uma família, dinheiro pode ser um assunto ainda mais delicado;pois é preciso ponderar as necessidades, desejos e objetivos de todos antes de qualquer tomada de decisão, para acertar onde e como usar o orçamento da melhor forma.
Mas o que já pode ser mais difícil entre um casal, é ainda mais confuso com crianças. Dependendo da idade, elas ainda não tem nenhuma base de conhecimento financeiro e, por isso, algumas coisas são mais complexas de serem justificadas.
Ainda assim, mesmo mais novas, é muito válido ensinar, aos poucos, os principais conceitos sobre finanças para trazer uma nova perspectiva aos pequenos sobre gastos, necessidades e objetivos de vida — atuais e futuros.
A importância da educação financeira para crianças
É bastante perceptível que as crianças estão cada vez mais atentas a tudo: elas podem acompanhar mais facilmente tecnologias e outras diversas mudanças culturais e comportamentais, por estarem expostas a elas desde o nascimento.
Assim, é natural que tenham vontades, queiram algo ou desejem consumir determinado produto ou serviço, isso porque todas essas novidades estão ao alcance delas, em propagandas, conversas corriqueiras ou por meio de amigos na escola, por exemplo.
Desse modo, é papel dos pais incentivarem os filhos não a negar o consumo, mas a discernirem o que podem ou não fazer a partir da noção do valor que o dinheiro tem e da premissa de que ele não é infinito.
Com isso, é possível que a criança aprenda melhor a lidar com gastos e dívidas mais próxima da vida real. Lembre-se de que não é necessário compartilhar esse assunto com o mesmo grau de profundidade e complexidade com que ele é enfrentado na vida adulta.
Para essa idade, basta que eles saibam de onde o dinheiro vem e onde ele é gasto normalmente na família. Uma boa dica é levar os filhos às compras do supermercado e mostrar quais produtos são essenciais e o que é supérfluo.
A partir daí, os pequenos criam a ideia de responsabilidade financeira em casa, ou seja, eles reconhecem o esforço que é feito para que determinadas coisas cheguem em casa — como água, luz, alimentos, entre outros — e quais são os benefícios de priorizar alguns gastos.
Qual é a melhor forma de ensinar as crianças sobre educação financeira?
Como todo ensinamento para crianças, a melhor forma de fazer com que elas entendem é fazendo com que se divirtam com isso. Por isso, as brincadeiras e o aprendizado lúdico são os melhores caminhos!
No entanto, logo de início, é importante salientar que é fundamental ter tempo, dedicação e, claro, paciência. A educação financeira, no geral, é um tema que assusta adultos, é preciso então trabalhar dobrado para que as crianças não associem as finanças a algo maçante e complicado.
O uso da mesada é uma das técnicas mais eficientes de controle do dinheiro para os filhos. Com ela, as crianças adquirem a consciência do gasto e sentem os impactos no próprio bolso; como resultado, desde pequenas, elas podem priorizar seus objetivos, como economizar para comprar um brinquedo.
Outro método assertivo é o incentivo a poupança e outros investimentos inteligentes. Claro, a noção de mercado financeiro, por ser um assunto mais complexo, deve ser passada conforme crescem, mas o objetivo central desse estímulo é que a criança aprenda a importância da economia.
Aqui, vale o famoso cofrinho e até uma conta poupança num banco: o necessário é que eles compreendam todos os conceitos básicos relacionados a finanças. Por fim, e talvez o mais impactante, é que os filhos tenham um exemplo a ser seguido dentro de casa. Na prática, quando os pais poupam, as crianças fazem o mesmo.
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