Imagem divulgação internet
No dia 10 de dezembro de 1825, o Brasil declarou guerra à Argentina no movimento conhecido como Guerra da Cisplatina.
Brasil e Argentina lutaram entre 1825 e 1828 pela posse da província da Cisplatina, atual Uruguai.
A região localizada em área estratégica sempre foi disputada por espanhóis e portugueses.
Após sua Independência, em 1822, o Brasil, no período do Primeiro Reinado, governado pelo monarca Dom Pedro I, teve que enfrentar uma série de revoltas contra a sua autoridade. Duas delas tomaram proporções grandiosas, já que uma forte intenção separatista, com ideais republicanos, fomentava-as. Foram elas: a Confederação do Equador, no Nordeste do país, e a Guerra da Cisplatina, no sul.
A Província da Cisplatina, como era chamada a região que hoje compreende o atual Uruguai, tornou-se parte do Brasil ainda na época em que João VI integrou os reinos de Brasil, Portugal e Algarves, antes mesmo da Independência. Na década de 1820, especialmente após 1822, a tensão nessa região passou a aumentar significativamente, sobretudo pela forte identificação que a região possuía com as demais região da América do Sul de fala espanhola.
No ano de 1825, os líderes da revolta, principalmente Juan Antonio Lavalleja e Fructuoso Rivera, reivindicaram a independência da região e sua integração na Confederação das Províncias do Rio da Prata, fato que agravou ainda mais a situação. A declaração de independência por parte desses líderes militares forçou o Império Brasileiro a uma retaliação.
A guerra prosseguiu durante os três anos seguintes até o ponto de o exército brasileiro não conseguir mais levá-la adiante por falta de recursos. No ano de 1828, o Império reconheceu a independência do Uruguai, reconhecimento esse que foi oficializado com o Tratado de Montevidéu, que criou o Estado Oriental do Uruguai.
A derrota para o Uruguai contribuiu para a insatisfação popular contra o reinado de Dom Pedro I, sobretudo em razão do desgaste com a guerra, que provocou a humilhação do Exército Nacional, que se somou às características autoritárias do monarca.
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