A vida é repleta de oportunidades e situações em que precisamos agir ou decidir a respeito de algo que desejamos e, justamente nesses momentos, nos deparamos com os nossos medos e inseguranças. Para seguir em frente e arriscar é preciso acreditar no seu próprio potencial. Porém, percebemos que para algumas pessoas esse processo é muito difícil.
A autoestima pode ser entendida como a forma pela qual nos percebemos e, principalmente, nos aceitamos. Trata-se de uma autoavaliação construída desde a primeira infância e que nos acompanha por toda a vida. É transformada ao longo dos anos, principalmente mediante as nossas vivências e experiências.
Conforme realizamos e conquistamos nossos objetivos, a autoestima tende a se fortalecer e a nos impulsionar. Porém, o contrário também é verdadeiro. Quanto mais acreditamos no fracasso e na impossibilidade de realização, podemos nos sentir mais inseguros e menos capazes.
A vivência e a estimulação familiar apresentam um papel fundamental nessa construção. É importante que os pais invistam afeto e incentivem seus filhos desde o primeiro momento de vida, estimulando-os a exporem suas ideias e a conversarem sobre o que pensam. A criança deve sentir que seus pais acreditam no seu potencial.
O impacto da baixa autoestima
A baixa na autoestima pode afetar a vida de diferentes formas e graus. Há pessoas que, mesmo inseguras e com medo do fracasso, conseguem seguir adiante e realizar seus desejos. Porém, há aqueles que se paralisam frente a um desafio e, com isso, podem ter comprometimentos profissionais, amorosos ou familiares.
Em relação à vida profissional, essa insegurança pode impedir que o sujeito se desenvolva e mostre a sua capacidade plena. Apesar de possuir boas ideias, não se sente seguro para verbaliza-las à chefia ou aplica-las e, com isso, perde boas oportunidades de trabalho e de crescimento profissional.
Na vida amorosa, a pessoa não se considera atraente e nem interessante, por isso, muitas vezes sequer tenta uma aproximação com o outro. Não acredita ser capaz de despertar a atenção de alguém. Dessa forma, se mante sozinha ou não sustenta um relacionamento duradouro, uma vez que o medo da rejeição é muito forte.
Supere-se
Uma pessoa com baixa autoestima pode e deve mudar!
Mesmo que o passado tenha trazido experiências negativas, a possibilidade de mudança existe e está sempre presente em suas vidas. Sabemos o quanto é um processo difícil, mas é possível e necessário para conseguir viver mais plenamente.
Para isso, é fundamental o autoconhecimento. É preciso parar para refletir com honestidade como nos sentimos e agimos frente às situações e perceber as armadilhas que preparamos para nos boicotar e “confirmar” a nossa falta de merecimento. A psicoterapia pode ser um grande aliado nesse processo.
Assim, é possível reconstruir uma autoimagem mais justa e positiva, identificando as dificuldades, mas também as inúmeras potencialidades que existem em cada um de nós.
Acredite em você e siga em frente!
Por: Viviane Lajter Segal
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