O que há de errado em jogar muito video game?

Preocupação: 34 milhões de norte-americanos passam 22 horas por semana em média jogando vídeo games. Nossa intenção com este artigo não é ofender os jogadores, mas enfrentar o problema endêmico que se apresenta e procurar soluções eficazes. Serão tais jogos prejudiciais em si? Eles elevam ou destroem nossa cultura? Dever-se-ia evitá-los completamente?

A maioria das pessoas concordará que jogar “demais” é prejudicial. Muitos reconhecerão o fato de que o jogo Grand Theft Auto glorifica o crime, e que jogos esotéricos e violentos tais como The Last of Us, Bioshock Infinite ou Fallout são ruins. No entanto, o seguinte problema ainda se põe: Quando o tempo de jogo passa a ser demais? A partir de que ponto um jogo se torna ruim demais? E o que dizer de jogos aparentemente inócuos tais como Angry Birds?

Fuga da realidade

Jogos de vídeo são projetados para dar ao jogador uma sensação instantânea de satisfação. Sempre que atinge um objetivo virtual, o jogador recebe uma “injeção” de adrenalina e tende a querê-la mais e mais. O jogo apresenta um mundo imaginário distante da realidade e oferece uma “fuga” fácil das limitações naturais com que nós humanos nos defrontamos neste vale de lágrimas. No mundo real, a auto-realização está ligada à realidade objetiva, esforço, trabalho duro, sacrifício e talento. Mas no mundo de faz-de-conta dos jogos de vídeo pode-se fingir ser e fazer coisas completamente irreais.

A coisa fica ainda mais complicada quando a pessoa se vê às voltas com problemas tais como família desunida, depressão e dependência. Tomemos o caso de Elliot Rodger. Este estudante de 22 anos de idade levava uma vida frustrada. Desprezava a interação social, não tinha muitos amigos e tornou-se obcecado com o jogo World of Warcraft.1 Em vez de superar suas deficiências, retirou-se e preencheu este vazio com jogos e pornografia. Mais tarde, matou seis pessoas, feriu treze, e cometeu suicídio. Seu vício em videogames foi considerado fator importante em seu trágico destino.

Perda de tempo?

Outro problema com jogos de vídeo é a tendência a passar horas e horas sem fazer absolutamente nada significativo. Pode-se argumentar que os jogos de vídeo nada mais são que um passatempo, uma forma de combater o tédio. Mas para que serve engajar-se em um passatempo sem qualquer objetivo concreto, realização verdadeira ou significado mais profundo? Uma vez que a finalidade do jogo permanece indefinida, os jogadores se sentem frequentemente obrigados a jogar mais e mais.

De acordo com o Boy Genius Report, existem atualmente mais de 34 milhões de jogadores habituais nos Estados Unidos, que jogam vídeo games 22 horas por semana em média”.

De acordo com um estudo apresentado em Neurology Now, publicação da Academia Americana de Neurologia, nove em cada dez crianças norte-americanas—cerca de 64 milhões—jogam vídeo games. O estudo descobriu que “jogar excessivamente antes de 21 ou 22 anos de idade pode reorganizar fisicamente o cérebro”.

“Jogar vídeo games inunda o centro de prazer do cérebro com dopamina”, diz David Greenfield, Ph.D., fundador do Center for Internet and Technology Addiction e professor clínico assistente de psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade de Connecticut. Ele explica que o jogo dá aos jogadores um jorro de adrenalina, mas apenas temporariamente. Diante da grande quantidade adicional de dopamina, o cérebro passa a produzir em menores quantidades este neurotransmissor vital. “O resultado é que os jogadores podem acabar tendo um suprimento diminuído de dopamina”.

Para proteger o bem-estar das crianças, a Coreia do Sul regulamentou o uso de jogos de vídeo como se fossem drogas ou substâncias controladas. Como as drogas, os jogos de vídeo produzem um prazer instantâneo. Quando uma pessoa recorre a eles continuamente, adquire uma dependência semelhante à de um viciado em heroína.

Qual é a solução?

A solução simples: desligue o computador ou dispositivo e encontre uma atividade significativa. Ainda que a pessoa escolha um jogo “limpo”, sem imoralidade ou violência, e imponha limites ao seu tempo de jogo, o valor desta atividade é questionável.

Que alternativas haveria? O que faziam as pessoas em seu tempo livre antes da invenção dos vídeo games?

Leia um bom livro: Leia livros capazes de elevar a mente, inspirar a alma e fortalecer a vontade.

Visite lugares com sua família ou amigos: Procure visitar um parque federal ou regional, locais de interesse tais como museus, bibliotecas, aquários, ou locais históricos. Vá ver o mar e outros lugares bonitos.

Atividades físicas: Caçar, pescar, nadar, fazer camping, caminhadas, esqui ou patinagem. Experimente uma atividade de aventura: escalada, jangada, pesca de alto mar ou mountain bike. Cronometre seu de tempo de jogging e a distância percorrida. Bata o seu recorde anterior de flexões ou pull-ups. Melhor ainda, procure competir com um amigo.

Experimente jogos fora de moda, hobbies ou passatempos: Risco, Monopoly, Corações, Pás, Xadrez, Damas, Go Fish, Charadas, Poker – e a lista continua. Experimente esculpir em madeira, desenhar (se tiver talento), escrever, fotografar, praticar culinária, panificação, tiro ao arco, produzir de cerveja ou tiro ao alvo desportivo.

Desenvolva a arte da conversa: Passe algum tempo com amigos e familiares; converse e desfrute de sua companhia. Peça a um membro mais velho da família ou a um conhecido, por exemplo um veterano de guerra, que lhe conte histórias de seu passado.

Arranje alguém que lhe ajude: Encoraje outros a ajudá-lo ou a juntar-se a você evitando jogos de vídeo. É muito mais fácil manter-se ocupado sem jogos de vídeo quando se tem a ajuda de um amigo.

Reze. Desenvolva uma vida espiritual dinâmica. Reze o terço diariamente com sua família e procure assistir Missa diariamente. Passe algum tempo em adoração diante do Santíssimo Sacramento.

Na fonte de Frente Estudantil e Universitária.

Sobre Jogos de Vídeo Game - SHD
Por Alessandro Turci

Amados amigos (as).

Acredito que tudo que é demais prejudica, também concordo que jogos são sim viciantes e muitas vezes perdemos horas e horas na tentativa de salvar o jogo. 

Hoje os games são totalmente diferente da minha época, sou careta em falar desses jogos ainda mais que continuo jogando os jogos da minha época em emuladores no computador.

Minhas filhas jogam vídeo game, a mais nova então puxou aos tios que até hoje estão totalmente atualizados em jogos e consoles.



Minha filha Mylena Jogando Emulador em Nosso Humilde Lar

Eu não sou contra jogos de vídeo-game, pelo contrário sou a favor, mas para tudo tem que haver disciplina, regras e distribuição e separação de tempo.

Não queira estipular para seu filho ou filha apenas uma hora de jogo por dia por exemplo pois, dependendo do jogo uma hora não deu nem se quer para o aquecimento ou é quando a coisa esta começando a ficar boa. 

A maioria dos jogos de hoje tem como salvar de onde parou, no meu caso por exemplo imagino o tempo de dois filmes de duração média o que daria ai em torno de três horas a três horas e vinte minutos.

Como a minha filha que mais gosta de jogar é pequena tendo hoje apenas 06 anos de idade ela mesmo as vezes, somente as vezes não consegue ficar mais de duas horas jogando vídeo-game.

Mas cada um cada um não estou aqui para criticar a quem joga games ou a quem é contra games.

Um forte abraço!

Sucesso, Saúde, Proteção e Paz!
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