Diariamente, cerca de 80 gramas de ácido glutâmico são liberadas dos músculos para a circulação sanguínea a fim de atender nossas necessidades metabólicas. Entre elas:
Síntese de novas proteínas.
Metabolização de carboidratos e gorduras para produção de energia;Produção de glutamina e GABA (ácido gama-aminobutírico, neurotransmissor que atua na manutenção do tônus muscular e também diminui a ansiedade);
Fornecimento de energia para o cérebro (o que por sua vez melhora a clareza mental e a memória);
Desintoxicação: o aminoácido tem função desintoxicante (através da produção de glutamina e também da glutationa, um poderoso antioxidante que protege as células contra os radicais livres);
Eliminar o excesso de amônia da circulação;
Funcionamento adequado da próstata;
Melhora da função cardíaca.
O ácido glutâmico também tem sido utilizado no tratamento da distrofia muscular, epilepsia, esquizofrenia, Parkinson e de transtornos de humor.
O ácido glutâmico não é a mesma substância que a glutamina, mas esta pode ser sintetizada no corpo a partir do ácido glutâmico. Esse processo ocorre quando o ácido glutâmico se liga a átomos de nitrogênio (resultantes da degradação das proteínas).
Aminoácido amplamente divulgado no meio fitness, a glutamina traz muitos benefícios aos praticantes de atividade física:
Estímulo à síntese proteica;
Proteção ao sistema imunológico;
Aumento da síntese de glicogênio;
Previne o catabolismo;
Eleva os níveis de hormônio do crescimento.
Como o estresse gerado por exercícios físicos intensos ou grande esforço mental tende a aumentar a demanda por glutamina, consumir alimentos ricos em ácido glutâmico pode ser uma maneira de, indiretamente, elevar a produção de glutamina.
As principais fontes de ácido glutâmico na dieta são as proteínas de origem vegetal e os ovos, carnes e laticínios.
Confira alguns dos alimentos mais ricos em ácido glutâmico para você aumentar naturalmente sua ingestão do aminoácido:
Proteína Isolada de Soja: Para quem não consome proteína de origem animal, a PIS (proteína isolada da soja) pode ser uma ótima opção para incluir mais ácido glutâmico no cardápio. Uma única colher de 10 g da proteína vegetal é suficiente para obter 1.745 mg de ácido glutâmico;
Caldo de galinha caseiro: Ao contrário da versão industrializada, o caldo de frango preparado em casa é altamente nutritivo e não contém conservantes. Além disso, o alimento é uma excelente fonte de ácido glutâmico: uma única xícara contém cerca de 2.150 mg do aminoácido;
Leite: Há um bom motivo pelo qual os fisiculturistas das épocas pré-whey protein consumiam uma grande quantidade de leite: o laticínio é uma das melhores fontes de proteína de alto valor biológico. E como resultado, a bebida também fornece uma boa quantidade de ácido glutâmico: são 1.646 mg do nutriente por copo de leite desnatado;
Peixes: Sejam do mar ou de água doce, os peixes são no geral ótimas fontes de proteína de alto valor biológico – e, consequentemente, de ácido glutâmico. O bacalhau, por exemplo, contém 15 g do aminoácido por porção (de 170g);
Gelatina: Ao contrário do doce colorido que virou sinônimo de alimento pouco nutritivo, a gelatina sem sabor e sem açúcar é uma opção saudável que pode ser utilizada para aumentar a ingestão diária de ácido glutâmico. Uma porção de 12 g de gelatina fornece 1.045 mg do aminoácido não-essencial;
Iogurte: Um copo padrão (170g) de iogurte desnatado fornece aproximadamente 1.907 mg de ácido glutâmico;
Espirulina: Por ser rica em proteínas de alto valor biológico, a espirulina é naturalmente rica em ácido glutâmico. Uma colher de chá (6g) da micro alga contém, aproximadamente, 502 mg do aminoácido;
Queijos: Assim como os demais laticínios, o queijo é rico em ácido glutâmico: uma fatia fina do alimento (20g) contém pouco mais de 1.600 mg do aminoácido;
Amêndoas torradas: As sementes originárias do Oriente Médio entram na lista de alimentos ricos em ácido glutâmico porque fornecem surpreendentes 5.165 mg do aminoácido por porção de 100 gramas. Ou o equivalente a 1.290 mg em um punhado pequeno;
Frango: Para quem não tem tempo de fazer ou então não é muito fã de caldo de frango, consumir a carne de ave é outra boa alternativa para obter uma alta concentração de ácido glutâmico. Uma porção de 150 g dos cortes mais magros do frango contém o equivalente a 7.420 mg do aminoácido;
Semente de Girassol: Outra fonte vegetal de ácido glutâmico, a semente de girassol fornece 942 mg do nutriente por porção de 8 g (equivalente a uma colher);
Ovos: Quando o assunto é custo/benefício, os ovos são quase que imbatíveis. Isso porque são a melhor e a mais barata fonte de origem animal de ácido glutâmico. Dois ovos de tamanho médio fornecem o equivalente a quase 11 gramas do nutriente;
Feijão: Da mesma família da soja, do grão de bico e da lentilha, o feijão também se destaca pelo seu teor proteico (quase 10%) e de fibra alimentar (7 gramas por concha). A leguminosa fornece ainda 2.460 mg de ácido glutâmico por concha;
Carne Vermelha: Um porção de tamanho médio de carne cozida, ou um bife grelhado de aproximadamente 150g fornecem o equivalente a 7.650 mg de ácido glutâmico.
Acido Glutamico
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